domingo, 20 de abril de 2014

ASSISTENTE SOCIAL EDELVÂNIA WIEGANOVICZ, QUE CONFESSOU O ASSASSINATO DO MENINO BERNARDO BOLDRINI, DISSE À POLÍCIA O NOME DAS SUBSTÂNCIA APLICADA NO GAROTO

Ao confessar o assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, a assistente social Edelvânia Wirganovicz apontou para a Polícia Civil do Rio Grande do Sul o nome de uma das substâncias que a madrasta do menino, Graciele Ugulini, aplicar no garoto dia do crime. Conforme o depoimento, um dos remédios seria o Midazolan, um sedativo e indutor anestésico muito usado em pequenos procedimentos, como endoscopias. Usado em doses excessivas o Midazolan pode levar à insuficiência respiratória. A necropsia feita em Frederico Westphalen foi “inconclusiva” para a causa da morte. A polícia aguarda novos exames periciais. Edelvânia disse à polícia “lembrar do Midazolan, o qual disse que ia deixar meio desmaiado, e outro que era mais forte, que injetado em seguida do Midazolan seria fatal. Ainda conforme o depoimento, Graciele teria dado um primeiro comprimido a Bernardo antes de sair de Três Passos, a fim de que ele já dormisse na viagem. Mas não teria feito efeito e já em Frederico Westphalen ele teria tomado outra dose. Edelvânia confirmou aos policiais que Bernardo recebeu uma injeção no braço esquerdo. O Midazolan também existe na apresentação injetável. A apresentação oral da substância, conhecida pelo nome comercial de Dormonid, só pode ser comprada em farmácias mediante receituário azul, já que é de uso controlado. Já a apresentação injetável estaria disponível apenas em hospitais e clínicas para a realização de procedimentos como a endoscopia. A polícia investiga se a medicação foi retirada da Clínica Cirúrgica Boldrini, de propriedade do pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, em Três Passos. Edelvânia falou aos policiais que Graciele pegaria o anestésico no hospital de Três Passos, “eis que disse que tinha acesso à medicação".

Nenhum comentário: