sexta-feira, 21 de março de 2014

JUSTIÇA NEGA LIMINAR A EX-DIRETOR DA PETROBRAS PRESO NA OPERAÇÃO LAVA-JATO

O desembargador federal João Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul, negou a liminar de soltura do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso na quinta-feira na Operação Lava-Jato. O executivo é acusado de participar do esquema de lavagem de dinheiro, desmontado na última segunda-feira pela Polícia Federal. Durante a operação, a Polícia Federal fez buscas na casa de Paulo Roberto da Costa e encontrou, em espécie, US$ 180 mil e cerca de R$ 720 mil. A investigação mostra que o ex-executivo tinha ligação próxima com o doleiro Alberto Youssef, também preso na operação. O advogado Fernando Augusto Fernandes informa que o habeas corpus vai a julgamento no TRF do Rio Grande do Sul, mas antes irá ao Superior Tribunal de Justiça. "A decretação de prisão por suspeitas de corrupção passiva de alguém que dedicou 35 anos à Petrobras e não é funcionário público há quase dois anos é uma arbitrariedade", disse ele. Segundo Fernando Fernandes, se existem outras pessoas sendo investigadas por crimes financeiros e lavagem de dinheiro, a prisão de Paulo Roberto Costa não se torna legal somente porque ele falou ao telefone com uma delas. Costa também é investigado por supostas irregularidades na compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006.

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