domingo, 30 de março de 2014

EGITO CONDENA À MORTE DOIS ALIADOS DO DEPOSTO PRESIDENTE NAZISTA ISLÂMICO MOHAMMED MORSI

Um tribunal da cidade de Alexandria, no Egito, condenou no sábado dois aliados do presidente deposto nazista islâmico Mohammed Morsi à morte, por jogar duas pessoas do telhado durante violentos protestos após o golpe que tirou o líder muçulmano do cargo. O episódio aconteceu em 5 de julho do ano passado, dois dias após a queda de Morsi. Segundo o juiz Sayed Abdel-Latif, outros 60 réus acusados de violência durante os protestos devem ser condenados nos próximos dias. Entre as pessoas jogadas do telhado pelos aliados de Morsi estava Hamada Badr, um menino de nove anos que teria sido esfaqueado antes. O pai de Hamada, Hassouna Badr, disse que a condenação é uma vingança parcial. "Eu quero que todos os líderes da Irmandade Muçulmana julgados e sentenciados à morte", comentou. As imagens do incidente foram veiculadas pela TV estatal repetidamente. Naquele mesmo dia, outras 12 pessoas foram mortas no Egito, enquanto os apoiadores de Morsi tentavam defendê-lo e reverter a deposição promovida pelo Exército. Nos meses que se seguiram, mais de mil pessoas morreram e outras milhares foram presas. Na semana passada, um tribunal sentenciou 529 muçulmanos à morte pelo assassinato de um policial na província de Minya. O governo militar classificou a Irmandade Muçulmana como um grupo terrorista e culpa a entidade de promover uma campanha de violência no Egito.

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