domingo, 2 de março de 2014

CHANCELER DA DITADURA VENEZUELANA É RECEBIDO NO BRASIL E TEM A PETULÂNCIA DE CRITICAR A IMPRENSA

Depois de a presidente Dilma Rousseff dizer que não cabe ao Brasil discutir o que a Venezuela deve fazer, o chanceler Elías Jaua visitou Brasília e foi recebido pelo ministro Luiz Alberto Figueiredo. Jaua iniciou a semana uma série de visitas a países da região em busca de endosso ao governo do ditador fascista bolivariano Nicolás Maduro, enquanto esse vagabundo aumenta a repressão contra o povo venezuelano que protesta nas ruas. O Itamaraty divulgou uma nota em que diz que o objetivo da visita foi “apresentar elementos atualizados sobre a situação interna na Venezuela” e que Jaua ressaltou “o empenho do presidente Nicolás Maduro na promoção de um diálogo nacional”. “Ao agradecer a gentileza da visita e as informações prestadas, o ministro Figueiredo manifestou a confiança de que, pela via do diálogo e do respeito ao ordenamento institucional, a Venezuela resguardará a ordem democrática e o Estado de direito, atendendo aos anseios do povo venezuelano e de seu governo de seguir seu desenvolvimento com estabilidade política e paz”, diz a nota distribuída pelo Itamaraty. Nota amplamente cínica, por falar nisso. A nota reforça a insistência do governo Dilma em fechar os olhos para o que de fato acontece no país vizinho, onde o chavismo anulou a independência das instituições, estrangulou a imprensa e tomou um rumo oposto ao do desenvolvimento. A situação levou centenas de milhares de pessoas a saírem às ruas para protestar, mobilização duramente reprimida por milicias chavistas armadas que agem com o aval da cúpula chavista. Desde o dia 12 deste mês, quando os protestos se intensificaram, pelo menos quinze pessoas foram mortas. Para Jaua, no entanto, a repressão brutal não passa de invenção da imprensa internacional. “A sociedade venezuelana enfrenta o fascismo. Aí vem a cobertura da imprensa internacional. As grandes redes do mundo se articulam para mostrar que na Venezuela há um Estado que está exercendo uma repressão brutal e causando dezenas de mortes”, disse o cínico chanceler bolivariano.

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