quinta-feira, 6 de março de 2014

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE APROVA OBRAS DE AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS

A ampliação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi aprovada na tarde desta quarta-feira, na Câmara Municipal, com 30 votos favoráveis e uma abstenção. O projeto de lei do Executivo garante a ampliação em 70% da capacidade de atendimento da instituição. O projeto complementar apreciado pelos vereadores foi uma alternativa construída pela prefeitura para viabilizar a construção de dois prédios contíguos à estrutura original. O projeto de ampliação, indeferido pelo Conselho do Patrimônio Histórico Cultural (Compahc), infringia duas leis municipais: do Plano Diretor e do Inventário referente ao Patrimônio Histórico. O caminho para viabilizar a obra de ampliação do hospital foi a criação da  excepcionalidade para o caso específico. Talvez não exista cidade tão estúpida como Porto Alegre. Imagine se era de se discutir a ampliação de um hospital, em uma cidade que tem um déficit de quatro mil leitos hospitalares? Em relação à questão ambiental, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente realizará os cálculos para a definição da compensação vegetal. Nos dois prédios já projetados pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, hospital-escola pertencente ao Ministério da Educação, que ampliam sua área em 70%, haverá novas instalações para unidades críticas, como a Emergência e o Bloco Cirúrgico. O Centro de Tratamento Intensivo passará dos atuais 54 para 110 leitos. A emergência, que atualmente conta com cerca de 1,7 mil metros quadrados de área, ficará com mais de 5 mil metros quadrados. O ambulatório, que oferece diariamente 1.200 consultas a pacientes do Sistema Único de Saúde de todo o Estado, será ampliado e modernizado. Hemodinâmica, hospital-dia, endoscopia e fisiatria são outros exemplos de áreas assistenciais a serem beneficiadas. Como hospital universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), que forma e especializa profissionais de saúde, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre também investirá na ampliação de salas de aula e outros espaços para atividades didáticas. Com a futura transferência de algumas áreas para os prédios novos, haverá, ainda, liberação de espaços no edifício principal. Nestes, o Clínicas estima que poderá instalar mais 150 leitos de internação. Outra dificuldade hoje enfrentada pelos usuários será amenizada: cada um dos novos prédios terá dois subsolos com estacionamento, ampliando as atuais 180 vagas disponibilizadas à comunidade externa para 772. A previsão de término das obras é de três anos e meio. O Consórcio Tratenge-Engeform será responsável pelo projeto.

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