sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

VENDAS DE VEÍCULOS TÊM PIOR RESULTADO EM 10 ANOS

A taxa de crescimento do varejo ampliado (que abrange o setor automotivo e de material de construção), de 3,6%, ficou abaixo da verificada pelo varejo restrito, de 4,3%, em 2013, devido ao menor dinamismo no segmento de veículos e motos, partes e peças, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, a atividade registrou alta de apenas 1,4% nas vendas no ano passado, contra um aumento de 7,3% em 2012, o pior resultado desde 2003, quando o volume vendido caiu 7,2%. "Como os veículos são bens duráveis, a capacidade de substituição desses bens é um pouco limitada. Ninguém troca de veículo todo ano", disse a técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Aleciana Gusmão. "Apesar das políticas de incentivo do governo, com taxas de IPI mais baixas, elas não têm tido o mesmo impacto que em anos anteriores", acrescentou. A atividade de material de construção, por sua vez, registrou crescimento de 6,9% em 2013, após um aumento de 8,0% em 2012. Segundo Aleciana, as condições de crédito ainda estão favoráveis para o segmento. Diretor do BC não confirma uso de novos instrumentos para controlar inflação

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