quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

TRUQUE VULGAR DE JOSÉ FORTUNATI COMEÇA A DAR CERTO NA DISCUSSÃO DA LICITAÇÃO DOS ÔNIBUS DE PORTO ALEGRE

O prefeito de Porto Alegre, o aristocrata José Fortunati (PDT), defensor dos interesses de donos de empresas de ônibus, inventou dois truques para a licitação das linhas de transporte coletivo de passageiros na capital gaúcha. Primeiro truque: levar a discussão sobre o futuro sistema para as reuniões do chamado "Orçamento Participativo" (uma criação do PT para manipular a vontade dos cidadãos da cidade, surgida quando Fortunati era vice-prefeito pelo PT). Segundo truque: inventar dois bodes e colocá-los na sala, de modo que fedam muito, e façam o público esquecer daquilo que verdadeiramente interessa (os bodes são: a - retirada do ar-condicionados dos ônibus supostamente para baixar o preço das passagens: b - eliminar a subvenção da passagem gratuíta para idosos desassistidos entre 60 e 64 anos). O truque é vulgar, mas começa a dar certo. Fortunati pode debater à vontade com sua curriola manipulada do Orçamento Participativo. Os grandes manipuladores do orçamento participativo e de suas discussões e decisões são: a - o PT e seus braços auxiliares, aí inclusas as famigeradas ongs; b - o secretário de Governo de Fortunati, Cesar Busatto (militante histórico do MR8). Isto é como jogar carniça na arena para leões famintos. Assim que abrem as portas das jaulas, eles correm para os pedaços de carne, e até brigam entre si para disputar quem vai ficar com a carne. A turba idiota acredita totalmente nisso. Mas, o grande truque é mesmo outro. Com a realização das discussões nas reuniões do Orçamento Participativo ele imagina "elidir", "fugir", "escapar", "driblar", a exigência da Lei das Licitações, de realização de audiências públicas, tantas quantas forem necessárias. Isso é dispositivo de lei que não pode ser relegado. O que acontece se ele não fizer as audiências públicas? Ora, qualquer cidadão poderá contestar na Justiça a não-realização das audiências públicas. A chance de que um juiz concorde com as razões e conceda uma decisão suspendendo ou anulando a licitação é muito grande. Então, o truque do aristocrata José Fortunati, grande representante dos donos das empresas de ônibus, alcança seu objetivo: ele tem a justificativa de que queria fazer a licitação, mas foi impedido pela Justiça, e obrigado a fazer uma renovação de permissão com seus amigos tubarões dos ônibus por mais tempo. O truque é mais manjado do que............. (você pode completar). Entretanto, promotores e juízes parecem não ver isso, fazem de conta que não vêem, não fazem nada. Esse trupo vem sendo aplicado há mais de 850 dias no lixo, período em que os serviços de limpeza da cidade estão sem licitação, só com contratos emergenciais. Claro, esses contratos são generosamente renovados a cada seis meses, sempre com muito generosos reajustes. Quer coisa melhor do que isso no Brasil, contrato público renovado a cada seis meses, com preços aumentados? Melhor que isso, talvez, só sendo dono de empresa de ônibus.

Nenhum comentário: