domingo, 2 de fevereiro de 2014

MILITANTES RASGAM SUAS CARTEIRINHAS DO PT PARA PERMANECEREM COM AS CCs NO GOVERNO DO RIO DE JANEIRO

A saída dos petistas do governo do Rio de Janeiro, depois do rompimento da aliança com o PMDB, não será tão grande quando imaginava a cúpula do PT-RJ. Na sexta-feira, enquanto muitos servidores assinavam pedidos de exoneração dos cargos comissionados, nas secretarias onde estão lotados, outros militantes foram à sede do partido solicitar desfiliação do PT, para continuarem empregados no governo. A rebelião à ordem de demissão generalizada aconteceu principalmente na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, que tem 377 cargos comissionados, pelo menos metade ocupada por petistas. Um dos filiados que optaram pela saída do partido disse que trabalha com movimentos sociais e considera absurda a ameaça do presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, de submeter a processo de expulsão os militantes que não pedissem demissão até sexta-feira. Apesar da militância de mais de 20 anos no PT, afirmou que prefere manter o emprego no Estado, mesmo sem garantia de quanto tempo ficará no cargo, e considerou "uma contradição" que os petistas tenham que abandonar projetos que eles próprios colocaram em prática na SASDH. Quaquá deixou claro que não vai ceder. "A porta da rua é a serventia da casa", reagiu. "Quem tem apego a cargo e quiser ficar no governo pode e deve sair do partido. Há um nítido processo de reconstrução do PT no Rio de Janeioro e os fisiológicos podem sair. Tem gente que se acostumou com o emprego, então, deixe o partido", afirmou o presidente petista.

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