domingo, 9 de fevereiro de 2014

LULA ATACA MINISTROS DO SUPREMO E DIZ QUE PARTIDO SOFRE POR COMPANHEIROS PRESOS

O ex-presidente Lula fez em Ribeirão Preto (SP) uma defesa veemente do PT e dos filiados que foram presos após serem condenados pelo Supremo Tribunal Federal no escândalo do Mensalão do PT. "O nosso partido está sofrendo; temos companheiros presos, somos solidários e queremos justiça". Lula, alcaguete do Dops na ditadura militar (conforme o delegado Romeu Tuma Jr), desconhece de maneira criminosa que a Justiça já foi feito com os bandidos petistas mensaleiros. O "alcaguete" Lula ainda atacou, sem citá-los nominalmente, os ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, do Supremo, por eles terem feitos declarações públicas sobre o processo após a condenação dos réus. Em relação a Gilmar Mendes, que declarou que doações feitas para o pagamento de multas de petistas condenados e presos poderiam ser fruto de lavagem de dinheiro, Lula disse que "o grande papel do ministro da Suprema Corte é falar nos autos do processo e não falar para a televisão o que ele pensa", disse. Como sempre, o "alcaguete" Lula esquece tudo que não lhe interessa, esquece, por exemplo, que foi a Brasília, para uma reunião no escritório de Nelson Jobim, a seu pedido, para pressionar Gilmar Mendes no julgamento do Mensalão do PT, durante o qual sugeriu que outros ministros do Supremo já estavam devidamente acochambrados. "Se quer fazer política, que entre para um partido", completou Lula, que participa do lançamento da "Caravana Horizonte Paulista", marco do início da pré-campanha do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo. Sobre Joaquim Barbosa, indicado por Lula ao STF, o petista comentou: "Quando você indica alguém, você está dando um emprego vitalício e o cidadão, quando quer fazer política, diga não aceito ser ministro, vou ser deputado, entrar para um partido político e mostrar a cara". Lula cobrou julgamento justo, pediu que os eventuais culpados pagassem, "desde que haja provas", e garantiu que "foi nosso partido que não deixou sujeira embaixo do tapete".

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