quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

JUSTIÇA DO TRABALHO FALHA OUTRA VEZ, E PROSSEGUE A SELVAGEM GREVE DOS ÔNIBUS DE PORTO ALEGRE, APOIADA POR LUCIANA GENRO, DO PSOL, E PELO SEU PAI, O PEREMPTÓRIO PETISTA "GRILO FALANTE" TARSO GENRO

Do jornalista Políbio Braga - Juiza falha de novo, nega-se a fazer cumprir suas decisões e acha que até o dia 17 poderá sair acordo. A população aguentará mais 10 dias de sofrimento? A omissão das autoridades constituídas dos três Poderes da República permite que os rodoviários imponham regime de paralisia e caos em Porto Alegre. Só falta a decretação da Comuna de Paris de Porto Alegre. CUT, o PT e seus aliados dentro e fora dos governos federal e estadual, estão muito próximos do Poder. Depois da enésima reunião presidida pela juiza Kruse, que toma decisões e não as faz cumprir, ficou a esperança de que até o dia 17 será possível um acordo. A própria juiza foi a mensageira da esperança.  O caso não é de acordo, mas de cumprimento da ordem judicial que considerou a greve ilegal e ordenou a retomada dos serviços essenciais, que pela Constituição Federal exige um mínimo de funcionamento, mesmo durante greves. A vacilação da juíza desmoraliza o Poder Judiciário. Ela já perdeu todas as condições de continuar no caso. A população e a cidade não poderão aguentar mais os 10 dias que a juiza pede de paciência.  Não houve acordo na audiência de negociação realizada nesta quinta-feira entre rodoviários e empresários dos ônibus de Porto Alegre na sede do Tribunal Regional do Trabalho. Com isso, o Ministério Público do Trabalho ajuizou o dissídio coletivo da categoria e o reajuste salarial dos rodoviários deve ser definido judicialmente. A procuradora Beatriz Junqueira Fialho entrou com a ação na secretaria da Sessão de Dissídios Coletivos do TRT e apresentou os argumentos dos rodoviários e dos empresários. O colegiado responsável pelos dissídios se reunirá no dia 17 de fevereiro e trabalhará para que a avaliação do MPT entre na pauta. A desembargadora Ana Luiza Kruse, que decretou a ilegalidade da greve, mas se nega a implementá-la através de medidas coercitivas, continua disposta a levar adiante suas infrutíferas e desrespeitadas negociações, as mais atrapalhadas da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul. Nunca o povo que trabalha, que vive de salário e que depende do transporte coletivo, foi tão espoliado, tão achacado como nestes dias em Porto Alegre.

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