segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

GOVERNO DILMA JÁ PATROCINOU 181 APAGÕES NO BRASIL

A revista Veja revela que já ocorreram 181 apagões durante o mandato da presidente Dilma Rousseff. Durante a campanha eleitoral ela jurou que os brasileiros e brasileiras não teriam esse tipo de contratempo durante o seu governo. Intempéries de gravidade inesperada e desastres ocorrem em todos os países. A reação a eles distingue os desenvolvidos dos protocivilizados. Há duas semanas, uma tempestade de gelo na cidade de Atlanta, no sul dos Estados Unidos, deixou milhares de pessoas presas, por horas, no trânsito, no trabalho e também nas escolas. As equipes de resgate e os serviços públicos não foram capazes de evitar o caos. Criticado pela reação falha, o governador do Estado da Geórgia, Nathan Deal, foi a público assumir a sua responsabilidade pelo transtorno. "Seremos muito mais agressivos para tomar as medidas necessárias com antecedência nas próximas tempestades", disse Deal. No Brasil, dias depois do apagão que deixou todo o Nordeste sem luz, cinco meses atrás, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, defendeu a necessidade de o governo ampliar o uso de um mecanismo de segurança destinado a dobrar a proteção contra falhas nas linhas de transmissão. Chamado de "N-2", o critério permite que o sistema continue a funcionar mesmo em caso de dois defeitos simultâneos. Hoje, apenas uma pequena fração da rede de transmissão, como a que faz a ligação à usina de Itaipu, opera com essa proteção adicional. O preço a pagar seria uma conta de luz mais cara, para financiar os investimentos necessários. O governo engavetou a proposta. Na terça-feira passada, dia 4, um apagão no meio da tarde deixou sem luz 6 milhões de pessoas de treze Estados, além do Distrito Federal, depois de um curto-circuito em duas das três linhas que levam energia da usina de Tucuruí, no Pará, às regiões Sudeste e Sul. Foi o 181° apagão com queda de no mínimo 100 megawatts desde o início de 2011, quando a presidente Dilma Rousseff tomou posse, segundo levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). A causa do curto ainda não foi identificada, e uma das hipóteses a ser avaliadas será a queima em razão de um raio.

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