quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

GOVERNO ARISTOCRATA E ANTI-POVO DE JOSÉ FORTUNATI, PRÓ-DONOS DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS, QUER ACABAR COM GRATUIDADE DOS 60 AOS 64 ANOS NO TRANSPORTE COLETIVO DE PORTO ALEGRE

Depois de anunciar que a nova licitação dos ônibus de Porto Alegre pode excluir o ar-condicionado dos veículos para baratear em 10 centavos o preço da passagem, o governo do anti-povo José Fortunati (PDT), escarrado defensor dos interesses dos donos das empresas de ônibus, agora afirma que pretende derrubar as gratuidades (subvenções) no transporte público para reduzir o preço das passagens. Fortunati, o defensor dos privilégios dos tubarões do transporte coletivo, quer retirar os subsídios dos passageiros de 60 a 64 anos que recebem até três salários mínimos. Isto é o que garante o filopetista Vanderlei Capelari, diretor-geral da EPTC, um não dissimulado defensor dos interesses dos nos de ônibus. Conforme esse anti-povo, o fim dessa isenção reduziria a tarifa, hoje de R$ 2,80, em 23 centavos, ficando em R$ 2,57. Isso é uma evidente mentira, uma estupidez monumental. Um projeto de lei do Executivo tem o intuito de terminar com novas isenções a essa faixa de usuários. Após analisar o uso desse benefício, a EPTC concluiu que há muitas irregularidades. Moradores de fora da Capital estariam utilizando a isenção por meio da falsificação do comprovante de endereço. Além disso, o cruzamento com dados da Receita Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostrou que há informações erradas sobre a renda, permitindo gratuidade a pessoas com até R$ 10 mil de ganhos mensais. Então, os vagabundos da EPTC, e o governo muito ordinário de José Fortunati, para eliminar essas distorsões, age como aquele pai que quer impedir a filha de namorar: incendeia o sofá. É muita cretinice em defesa dos interesses dos donos das empresas de ônibus. Diz o filopetista Vanderlei Capelari: "Porto Alegre é a única cidade brasileira que tem essa gratuidade. A idéia não é cassar as que já existem, e sim não emitir novas". Esses aristocratas no serviço público jamais falaram em diminuir a marge de lucratividade dos donos de ônibus, o que certamente daria para diminuir a passagem pela metade.

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