terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

COMUNISTA MARCELO FREIXO DIZ QUE MANIFESTAÇÕES ESTÃO "FORA DE CONTROLE"

O deputado estadual fluminense Marcelo Freixo (PSOL), que teve o nome envolvido nas investigações sobre o assassinato do cinegrafista Santiago Andrade, por terroristas dos Black Blocs, afirmou nesta segunda-feira que as manifestações estão “fora de controle”. Freixo, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, negou envolvimento com o tatuador Fábio Raposo. Segundo o deputado, há uma “escalada da violência” nos protestos de rua. “As manifestações saíram do controle. Temos visto jornalistas, manifestantes e policiais feridos e isso não é aceitável. É preciso dar um basta. As pessoas precisam entender que a violência não é aliada das conquistas. Ao contrário: está  esvaziando os protestos e reduzindo a capacidade de novas conquistas”, afirmou o deputado, que não arriscou apontar uma saída para os impasses. “Não sei qual o caminho e também não sei se é possível frear os conflitos, mas acho que é preciso tentar”, disse. Freixo negou ter qualquer tipo de relação com Raposo e com o homem que acendeu o rojão que matou Santiago Andrade. O nome do deputado foi mencionado em um termo registrado na delegacia que investiga o ataque ao cinegrafista. Segundo o advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende Raposo, o estagiário de advocacia Marcelo Mattoso teria recebido um telefonema da ativista Elisa Quadros, conhecida como “Sininho”. Na conversa, ela teria oferecido ajuda a Raposo, dizendo que o rapaz que acendeu o rojão seria ligado a Marcelo Freixo.

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