quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

BRASIL SURREALISTA: COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR DE BRASÍLIA LIVRA A CARA DO MST MESMO COM 30 POLICIAIS FERIDOS - E APENAS 2 SEM TERRA. JÁ O MST, NA PRÁTICA, ASSUME O CONFRONTO

O que vocês vão ler abaixo é a expressão crua do surrealismo brasileiro; é a evidência mais contundente de que o Brasil passou a flertar com a bagunça, com a desordem. E a gente sabe como isso acaba: em morte. Vejam o caso do cinegrafista Santiago Andrade. Parece, no entanto, que o país não está disposto a aprender nada.

Houve confrontos nesta quarta entre a PM do Distrito Federal e os ditos sem-terra, como já vimos aqui. Nada menos de 30 policiais ficaram feridos — para apenas dois sem-terra. Isso evidencia de que lado estavam os violentos. Os sem-terra atacaram com paus e pedras; os policiais reagiram com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Muito bem.
Mesmo diante da brutalidade dos sem-terra, o coronel Florisvaldo Ferreira César disse acreditar que foram pessoas infiltradas no movimento que promoveram a desordem. Afirmou: “Não acredito que tenha sido gente do MST. Foram grupos infiltrados que agem com extrema violência. Trabalho com o MST há 14 anos; esta foi a primeira vez que vi policiais feridos dessa maneira”.
É o fim da picada! Como informa o Globo, “um militante do MST, conhecido como ‘Joba’, foi preso após agredir um policial no rosto. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, foi ao encontro dos manifestantes e marcou uma reunião de representantes do movimento com a presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, às 9h, no Palácio do Planalto.”
Os representantes do MST, eles próprios, ao contrário do comandante da PM, não atribuiu a violência a infiltrados, não. Admitiu que era coisa deles mesmo, mas, claro!, culpou a polícia: “Fomos reprimidos pela polícia do Estado. Primeiro em frente ao STF e agora aqui no Planalto. Isso é incabível, inconcebível e inaceitável. É mais uma mostra da incapacidade do governo em atender as demandas do MST”, disse José Ricardo Silva, da direção Nacional do MST.
Entenderam o absurdo da coisa? Os representantes do movimento não acusam “forças infiltradas” pela violência, não! Quem tenta dourar a pílula é um representante da PM. Por Reinaldo Azevedo

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