sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

BLACK BLOC CAIO SOUZA AGORA ACUSA OUTRO BLACK BLOC, O TATUADOR, DE TER ACIONADO O ROJÃO QUE MATOU O CINEGRAFISTA SANTIAGO ANDRADE

Preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, o black bloc Caio Silva de Souza revelou, em depoimento à Polícia Civil e à Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), detalhes do momento da detonação do explosivo que matou o cinegrafista Santiago Andrade. No depoimento ele atribui ao outro indiciado, o black bloc tatuador Rafael Raposo Barbosa, a iniciativa de usar o rojão. Souza afirmou a policiais da 17ª DP (São Cristóvão) e a agentes penitenciários que Raposo o “atiçou”, dizendo “solta, solta...”. Ele também acusa Raposo de ter acendido o artefato. Na versão que Raposo – também conhecido como ‘Fox’ – apresentou à polícia, a história era diferente. O tatuador afirmou, ao ser preso, que encontrou o rojão no chão e o entregou a outro homem (Souza). Este homem, então, se encarregou de acender e jogar o rojão no chão, na direção dos policiais militares. As versões apresentadas até agora pelos dois acusados de homicídio doloso (com intenção de matar) e de explosão em área pública, crimes que podem chegar a 35 anos de pena, têm conflitos.

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