terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

ACABOU - POR ENQUANTO - A GREVE SELVAGEM, ILEGAL E INCONSTITUCIONAL DOS ÔNIBUS, MOTORISTAS E COBRADORES DE PORTO ALEGRE VOLTAM A TRABALHAR NESTA TERÇA-FEIRA

Após assembleia na noite desta segunda-feira, em Porto Alegre, os motoristas e cobradores não aceitaram a proposta apresentada pela empresa, mas decidiram encerrar a greve da categoria, que durou 15 dias, e voltar ao trabalho a partir das 4 horas de terça-feira. Ou seja, voltam ao trabalho absolutamente com as mãos abanando, sem nada terem ganho, e com o rabo no meio das pernas. A decisão sobre as reivindicações trabalhistas será tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho, no dia 17. O TRT também vai decidir se os trabalhadores serão descontados pelos dias parados. A última proposta das empresas oferecia reajuste de 7,5%, aumento do vale-alimentação de R$ 16,00 para R$ 19,00 e fixação da contribuição dos empregados no plano de saúde em R$ 10,00 em vez de R$ 40,00 além do fim do banco de horas. Este último item foi a novidade em relação à proposta anterior e motivou um impasse na assembleia sobre o fim ou não da greve. Essa greve, selvagem, ilegal, inconstitucional, foi uma tremenda afronta à população da cidade. Mais de 1 milhão de pessoas foram espoliadas em mais de 25 milhões de reais na diferença da passagem do ônibus para os lotações que foram obrigadas a tomar durante os 15 dias da greve. O movimento também significou a inutilidade da Justiça do Trabalho, vacilante e incapaz de fazer valer as suas decisões, diante das flagrantes ilegalidades e inconstitucionalidade do movimento paredista. Pior, a população foi afrontada pelo governador do Estado, o peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro, que impediu a atuação da Brigada Militar para dar garantia à saída dos ônibus das garagens das empresas. Ou seja, o petista Tarso Genro, de fato, agiu ativamente a favor da greve, dominada pelo PSOL, comandado por sua filha, Luciana Genro. No começo, a greve foi um locaute, com o perfeito entendimento entre os donos das empresas de ônibus e a Força Sindical. O que os donos dos ônibus querem é o aumento da passagem, e o prolongamento dos seus contratos. Parece que vão conseguir, porque o prefeito José Fortunati dá início a um processo licitatório que é de mentira, feito na medida para "cair" na própria Justiça por não observância do que dispõe a Lei de Licitações.

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