segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

PMDB DO RIO GRANDE DO SUL SÓ TRABALHA COM MIRAGENS...

O presidente do PMDB no Rio Grande do Sul, o deputado estadual Edson Brum, antes de sair em férias por 25 dias com a família, fez um notável conjunto de piruetas fantásticas para o jornalista Políbio Braga. Em primeiro lugar, com um autêntico Mandrake, ele tenta fascinar o eleitorado peemedebista com uma lista de candidatos à Assembléia Legislativa incluindo os nomes de josé Fogaça, Ibsen Pinheiro, José Ivo Sartori, Luis Roberto Andrade Ponte e Pedro Simon. Nem criancinha do Maternal 1 acreditaria minimamente nessa hipótese. Em segundo lugar, Edson Brum amplia a fantasia, pretendendo atribuir ao seu partido uma força política que ele não tem mais no Estado: diz ele que o partido terá uma nominata de 83 candidatos ao Parlamento gaúcho. Claro, até a Tia Eva será lançada como candidata. Ocorre que, desses 83 (em 2010 foram 40 candidatos), 75 deles são incapazes de ultrapassar 2.000 votos cada um. Então, a intenção parece bastante óbvia: lançar o maior número de candidatos para ajudar a mesma nominata de sempre que os donos do partido pretendem eleger, ou seja, eles próprios. A mandrakaria prossegue com relação à nominata de candidatos a deputado federal. Diz Edson Brum que o partido terá 39 candidatos (foram 15 em 2010). Atualmente, o PMDB do Rio Grande do Sul tem uma reduzidissima bancada de deputados federais. Dos atuais, Mendes Ribeiro Filho não concorrerá mais, por causa da doença; Eliseu Padilha ameaça não concorrer, devido ao seu compromisso de apoiar a candidatura da presidente Dilma Rousseff; Alceu Moreira não poderá mais concorrer até o ano de 20023, porque é ficha suja, está inscrito no Cadastro Nacional de Improbidade Administrativa e Inelegibilidades, do Conselho Nacional de Justiça. Assim, restam apenas Osmar Terra e Darcisio Perondi. Não há qualquer notícia do surgimento de liderança nova nesse período para repor as perdas, até porque os caciques peemedebistas nunca permitiram a ascenção de nomes novos no partido. E o resultado está aí. Resumindo: das 39 candidaturas a deputado federal, 30 podem ser tratadas, com toda certeza, como meramente ficcionais. Nunca a decadência do partido foi tão acentuada como atualmente.  A situação é tão grave que o PMDB não consegue sequer escolher um candidato para concorrer ao governo do Estado, mesmo quando o governo petista atual é uma completa nulidade.

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