terça-feira, 21 de janeiro de 2014

PMDB DO RIO DE JANEIRO PRESSIONA PARA IMPEDIR CANDIDATURA DO PETISTA LINDBERGH FARIAS

O comando do PMDB vai intensificar a pressão sobre o Palácio do Planalto para forçar o PT nacional a intervir e impedir que o senador Lindbergh Farias (PT) seja candidato a governador do Rio de Janeiro, em chapa rival à do vice-governador Luiz Fernando Pezão, postulante do PMDB. O partido antecipará sua convenção para abril e colocará a manutenção da coligação nacional no centro da discussão da aliança de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, afirmou o líder peemedebista na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ). No sábado, o diretório regional do PT fluminense aprovou a entrega em 28 de fevereiro dos cargos no governo Sérgio Cabral Filho (PMDB) e o lançamento de Lindbergh. "A antecipação da convenção pode ser a saída para resolver o impasse ou mudar de lado", disse Cunha, ressaltando que só dava uma opinião. "Não vejo como o PMDB do Rio ficará na aliança nacional se o PT local tiver candidatura própria. Vamos ver como isso contamina a coligação de apoio a Dilma", afirmou Cunha. A convenção deverá acontecer no fim de abril, bem antes do término do prazo legal, em junho. A antecipação foi acertada em reunião com o vice-presidente Michel Temer, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), líderes nas duas Casas e dirigentes partidários, em Brasília, na última quarta-feira. "Vamos votar o apoio à reeleição. Já que o PT colocou um fato consumado, vamos ver como fica a questão nacional", disse Cunha, para quem "é óbvio" que a decisão tomada pelo PT no sábado "dificulta" e "vai complicar" a aliança em torno de Dilma.

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