sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O PETISTA "GRILO FALANTE" TARSO GENRO VOLTA A EMPAREDAR DILMA E O PT, ELE PARECE FORÇAR SITUAÇÃO PARA NÃO CONCORRER À REELEIÇÃO AO GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL

Antes de viajar para novo período de férias, desta vez de 11 dias, no Uruguai, o governador do Rio Grande do Sul, o peremptório petista "grilo falante" (conforme o delegado Romeu Tuma Jr.) Tarso Genro voltou a emparedar a presidente Dilma Roussef e o PT, ao relacionar sua candidatura à reeleição a duas situações que estão fora do seu controle: 1) a mudança dos termos da dívida do governo com a União; 2) o apoio exclusivo de Dilma Rousseff à sua candidatura no Estado. O governador "grilo falante" prossegue arrogando-se a exclusividade no caso do encaminhamento do projeto de lei complementar que muda os termos da dívida com a União, quando se sabe que a batalha foi de todos os Estados e prefeitos em dívida, sobretudo de São Paulo. O peremptório petista Tarso Genro, não por acaso, desde o final dos anos 70 e início dos 80, em Porto Alegre, já era conhecido como "Garoto de Ouro". Ele se julga um especialista genérico, que sabe tudo. Se o assunto for asa de avião, ele é o maior. Dilma e o PT apenas renderam-se porque querem beneficiar o prefeito Fernando Haddad. O caso do palanque único é mais grave, já que PDT e PMDB querem apoiar Dilma Roussef, mas Tarso Genro considera-os infiltrados e os rejeita. Veja o que ele disse para o site petista Sul21: "
– E a tua candidatura à reeleição ainda não está totalmente definida. O quanto essa decisão passa pelas questões nacionais e pela definição do palanque de Dilma no Rio Grande do Sul?
Tarso Genro – Passa integralmente. Primeiro, nós já temos a certeza da aprovação do PLC (Projeto de Lei Complementar) que reestrutura a dívida, que foi um trabalho hercúleo que nós fizemos, do nosso governo, dos deputados do Rio Grande do Sul, durante estes três anos de governo. E este PLC abre um novo caminho para o Estado. Uma abertura para o futuro. Provavelmente seja, em termos orçamentários e financeiros, o que de mais importante nós fizemos aqui no Rio Grande do Sul nos últimos 20 anos. E segundo, depende sim do palanque. Mas não por birra ou por descontentamento. Eu privilegio a questão nacional. E o nosso governo criou a identidade total com o governo da presidente Dilma. Se eventualmente a direção nacional decidir que aqui ela vai ter dois palanques, eu vou argumentar ao meu partido que eu não sou o candidato adequado. E vamos procurar outro candidato para reforçar a estrutura da presidente. Porque toda a construção que nós fizemos no nosso governo foi uma construção de identidade total com ela. É claro que o partido poderá me convencer de que eu não tenho razão. Não é uma questão de princípio, mas eu estou convencido, sim, que para que eu seja candidato, e seja um candidato coerente, a presidente terá que ter aqui um palanque exclusivo". É mesmo um "Garoto de Ouro".

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