domingo, 26 de janeiro de 2014

DÓLAR SOME E COTAÇÃO DISPARA NA ARGENTINA E NA VENEZUELA, DOIS ANTROS DO FORO DE SÃO PAULO

Um dólar na Argentina alcançou a cotação de oito pesos (já no mercado paralelo, 13 pesos). Já na Venezuela, um dólar passou a custar 6,30 bolívares (e no mercado paralelo, 80 bolivares). A Venezuela, dos tarados bolivarianos, tem três cotações oficiais para o dólar, além do mercado paralelo. Por que acontece isso nos dois países? Porque está ocorrendo uma gigantesca fuga de capitais, como resultado das desastrosas intervenções governamentais. Na Argentina, o dólar terminou a sexta-feira valendo 8 pesos, uma alta de 12%. No paralelo, a moeda americana chegou a 13 pesos. Assim como a Argentina, a Venezuela está com inflação altíssima. O governo gasta mais do que arrecada e as reservas do país em dólares não param de cair. Até o remédio adotado pelo ditador venezuelano é parecido com o da presidente argentina, a peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner. A única diferença é que a desvalorização da moeda venezuelana é feita por setores. O país tem três cotações: uma oficial, para produtos essenciais, como alimentos: 6,30 bolívares. Outra, maior, também oficial, para os não essenciais: 11,30 bolívares. O último a pagar o pato foi o setor aéreo, que, incluído nesta cotação, teve um prejuízo bilionário. E, ainda tem o paralelo, que está perto de 80 bolívares por dólar. Uma preocupação muito grande para o governo e empresários brasileiros é com o intercâmbio comercial. A Argentina e a Venezuela são os países que mais compram produtos do Brasil no continente. Com a crise lá nos vizinhos, a previsão dos economistas para o Mercosul não é nada animadora. “O Brasil vai ter dois pesos pesados do Mercosul em grave crise econômica e institucional. Isso traz para o Mercosul uma contaminação em termos de imagem e de relação externa com outros blocos, que vão olhar com preocupação e desprezo e talvez até sem relevância para o Mercosul”, comentou Roberto Giannetti.

Nenhum comentário: