quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

AL JAZEERA DIZ QUE QUATRO JORNALISTAS FORAM PRESOS APÓS TRANSMISSÃO NO EGITO

Quatro jornalistas da Al Jazeera foram presos no Egito, informou a emissora, depois de o Ministério do Interior acusar o canal com sede no Catar de fazer uma transmissão ilegal de um quarto de hotel com um membro da organização terrorista Irmandade Muçulmana. A sucursal da Al Jazeera no Cairo está fechada desde 3 de julho quando o local foi invadido por forças de segurança horas depois que o Exército depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana. O Catar era um forte apoiador financeiro do governo da Irmandade e sua relação com o Egito se deteriorou nos últimos meses, uma vez que o país se opõe à derrubada de Mursi e à subsequente repressão militar e policial aos seguidores dele. "A segurança estatal recebeu informação de que um membro da Irmandade usou duas suítes num hotel do Cairo para realizar reuniões com outros membros da organização e transformou as suítes em um centro de imprensa", afirmou o Ministério do Interior. "Fizeram transmissões ao vivo de notícias que ferem a segurança doméstica, difundindo rumores e falsas notícias ao canal Al Jazeera, do Catar, sem permissões". Segundo o ministério, um membro da Irmandade e um jornalista australiano que trabalha para a Al Jazeera foram detidos, e transmissores e outros equipamentos foram apreendidos. A Al Jazeera afirmou que quatro jornalistas de seu canal em inglês foram presos: um correspondente, dois produtores e um cinegrafista, que trabalham para seu serviço em inglês. A Al Jazeera é praticamente uma emissora de televisão a serviço de organizações terroristas, como a Irmandade Muçulmana e a Al Qaeda.

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