sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

TUMA JR CONTA A REAÇÃO DO "GRILO FALANTE" TARSO GENRO DIANTE DO VOTO DO MINISTRO DIAS TOFFOLI, NO CASO DO TERRORISTA BATISTA: "COVARDE, COVARDE FILHO DA PUTA"

O atual governador do Rio Grande do Sul, na época ministro da Justiça, o peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro, ao saber que o ministro Dias Toffoli havia se julgado impedido e não votou a seu favor no julgamento do recurso contra o refúgio concedido ao terrorista italiano Cesare Batisti, teve uma explosão de ira e reagiu assim como seu ex-colega de ministério: "Covarde, covarde filho da puta!" O então ministro da Justiça, "grilo falante"Tarso Genro, depois de ver repelida pelo mais novo ministro do STF, Dias Toffoli, a investida dos seus enviados especiais, José Eduardo Cardozo, na época deputado, mais Luiz Paulo Barroso e Sigmaringa Seixas, que queriam seu voto para coonestar o refúgio concedido ao assassino italiano Cezare Batisti, não conseguiu se controlar diante de um subalterno no ministério, e reagiu: "Covarde, covarde filho da puta! Um covarde!" Esta reação intempestiva do "grilo falante" Tarso Genro diante de um ministro que até há pouco era seu companheirinho de governo e de PT, deixou perplexo seu auxiliar, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior. É o que ele conta na página 327 do seu livro "Assassinato de Reputação". O ex-secretário narra em 20 páginas como é que Lula e Tarso Genro decidiram afrontar a lei, o governo italiano e até o Supremo Tribunal Federal, concedendo abrigo a um patife assassino, condenado à prisão perpétua em Roma. Por trás de todas as tramóias feitas pelo então ministro da Justiça, hoje governador do Rio Grande do Sul, e por Lula, esteve sempre o desejo pessoal de Lula, que queria porque queria atender um pedido pessoal do seu antigo advogado, pessoal e do PT, Luiz Eduardo Greenhalgh. Tuma Júnior não conta o caso como quem apenas ouviu falar. Leia o que ele explica (página 313): "Quem conhece a questão sou eu, porque eu vivi todos esses casos". Ele deixa bem claro que o ministro Tarso Genro manobrou para que o Comitê Nacional para os Refugiados, Conare, composto por sete membros, rejeitasse o pedido de refúgio, para que num recurso posterior ele mesmo pudesse emplacar o apoio a Cezare Battisti, atendendo Lula. Tarso Genro combinou tudo com Luiz Eduardo Greenghald na véspera da reunião. O julgamento ocorreu no dia 28 de novembro de 2009. Em tudo, ajudou-o Vinicius Wu, seu assessor especial, e que agora o ajuda no Piratini. O caso foi tão escandaloso que a secretária-geral do Conare, Nara Conceição da Silva, há 20 anos na posição, demitiu-se. Depois da decisão do Conare e da revogação dela por Tarso Genro, o Supremo Tribunal Federal foi chamado a falar sobre o imbróglio e fulminou a decisão do ministro da Justiça. Curiosamente, quem defendeu Battisti no Supremo não foi Greenhalgh,  mas o atual ministro Joaquim Barroso, subestatelecido para o caso. O Supremo anulou o refúgio. No último dia do seu governo, Lula abrigou-o, concedendo-lhe residência permanente. Resta, ainda, o processo no qual Battisti é acusado de ter ingressado com passaporte falso no Brasil.

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