terça-feira, 10 de dezembro de 2013

TOMBINI DIZ QUE HÁ ALGUMA INCERTEZA SOBRE A INTENSIDADE DE REAÇÃO DA INFLAÇÃO À ELEVAÇÃO DA SELIC

Há alguma incerteza sobre a intensidade com que a inflação irá reagir às elevações da taxa básica de juros, a Selic, feitas este ano, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A avaliação é do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Tombini reforçou o que está na ata da última reunião do Copom: as elevações da Selic são defasadas, ou seja, levam tempo para aparecer. O presidente do Banco Central disse que, entre junho e novembro, a inflação entrou em trajetória de queda. Ele destacou ainda a importância da atuação do Banco Central para evitar a alta da inflação. “Entendo que taxas de inflação elevadas geram distorções que levam a aumentos dos riscos, deprimem os investimentos e comprometem a sustentabilidade do crescimento”, disse. Na condução da política monetária, o objetivo do BC é atingir a meta de inflação, que tem como centro 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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