sábado, 21 de dezembro de 2013

CRIAÇÃO DE EMPREGOS ATÉ NOVEMBRO TEM PIOR RESULTADO DESDE 2003

Apesar do crescimento de 0,12% na criação de empregos formais em novembro, na comparação com o mês anterior - o que significou o melhor desempenho para meses de novembro dos últimos três anos - o resulto do acumulado dos 11 meses de 2013 é o pior desde 2003. O saldo entre admissões e dispensas de janeiro a novembro deste ano, de 1.546.999, supera apenas o registro em 2003, que foi 1.116.817. Segundo o ministro do Trabalho, Manoel Dias, o resultado é reflexo da queda do PIB deste ano. “O crescimento do PIB foi menor dos últimos anos. O crescimento de janeiro a novembro deste ano foi proporcional ao PIB”, justificou o ministro. Entre os oito setores de atividade pesquisados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na sexta-feira, o comércio (com mais 103.258 postos) teve o melhor resultado em novembro. Já a indústria de transformação perdeu 34.266 postos com carteira assinada. Devido a motivos sazonais, como o fim da safra de café em Minas Gerais, a agricultura, com menos 33.183 postos, também se destacou negativamente. Já entre as regiões do País, apenas a Centro-Oeste, prejudicada pela sazonalidade da agricultura, teve desempenho negativo no mês de novembro. Todas as demais, de acordo com o Caged, expandiram o nível de emprego formal. Em números absolutos, o Nordeste criou 32.454 vagas; o Sul, 25.090; o Sudeste, 3.008; e o Norte, 75. No último balanço do Caged do ano, já que o resultado de dezembro será divulgado apenas em 2014, o ministro do Trabalho disse acreditar no crescimento da geração de empregos no ano que vem. “Teremos investimentos em vários setores. O anuncio do leilão do campo petrolífero de Libra e da compra dos jatos pelo Ministério da Defesa gerou uma expectativa muito positiva. E já se começa a criar condições de discutir investimentos que vão ser demandados por essas indústrias”, avaliou. O ministro ainda citou obras que devem receber investimentos privados, como portos e outras áreas da infraestrutura, “nas quais serão investidos bilhões de reais e que aumentarão o nível de investimentos estrangeiros”.

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