sábado, 16 de novembro de 2013

TENSÃO CRESCE NA LÍBIA APÓS 47 MORTES EM DOIS DIAS

Autoridades líbias informaram neste sábado que 47 pessoas morreram em um subúrbio de Trípoli em 2 dias e mais de 500 ficaram feridas em confrontos entre a população e milicianos da cidade de Misrata. O aumento da violência, segundo analistas, poderá colocar a Líbia à beira de uma nova guerra civil. O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, exigiu que, até o fim do ano, todos os grupos paramilitares deixem Trípoli, que ainda está ocupada por milícias que participaram da luta contra o coronel Muamar Kadafi, assassinado de maneira brutal em outubro de 2011 - muitas delas são de outras cidades, como Misrata e Zintan, o que reflete a fragmentação do país. Em outubro, o premiê foi sequestrado e passou algumas horas sob domínio de uma dessas milícias. Na semana passada, Zeidan intensificou a pressão para que elas abandonem a capital. Estima-se que hoje existam cerca de 1,7 mil grupos armados na Líbia, todos com reivindicações diferentes. Com frequência, os grupos armados se envolvem em confrontos entre si ou entram em choque com a população, que exige que as milícias sejam desarmadas, desmanteladas ou que se juntem ao Exército regular da Líbia.

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