quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PGE VAI DEBATER VIOLAÇÕES A DIREITOS HUMANOS NA DITADURA MILITAR; EXCELENTE OPORTUNIDADE PARA RELEMBRAR O ASSASSINATO DO DONO DO RESTAURANTE REMBRANDT, KURT KRIEGEL, POR TERRORISTAS DA VAR-PALMARES

A Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Sul e a Escola Superior de Advocacia Pública da Associação dos Procuradores vão promover no próximo dia 12, dentro do Ciclo de Debates Direito e Política, a discussão da recuperação histórica da verdade sobre as graves violações a direitos humanos ocorridas durante o período da ditadura civil militar no painel “Memória, Verdade e Justiça”, a partir das 17 horas, no auditório do Centro Administrativo do Estado, com entrada franca. O coordenador da Comissão Estadual da Verdade/RS, Carlos Frederico Guazzelli, será o palestrante do Ciclo, e a Secretária Estadual de Políticas para as Mulheres, Ariane Leitão, a debatedora. Nesta 11ª edição do Ciclo, o compositor, ativista dos Direitos Humanos no Comitê Carlos de Ré e condenado/exilado político Raul Ellwanger, prestará um "depoimento musical". Ora, o músico Raul Ellwanger tem muito mais a contribuir em esclarecimentos sobre o assassinato do alemão Kurt Kriegel, dono do restaurante Rembrandt. Kurt Kiregel foi assassinado por terroristas de um comando da VAR-Palmares, na noite de 22 de setembro de 1969, dentro de seu restaurante, em uma tentativa de "expropriação revolucionária" (assalto). Raul Ellwanger fazia parte desta organização terrorista, assim como o ex-deputado estadual Carlos Araújo e a atual presidente da República, Dilma Rousseff. Mais do que isso: Raul Ellwanger e sua família moravam bem perto do restaurante Rembrandt, de Kurt Kriegel, no bairro Moinhos de Vento. A mulher de Kurt Kriegel seguidamente era chamada à casa dos Ellwanger para cuidar do pai do músico. Como o evento quer restaurar a verdade sobre fatos acontecidos na ditadura militar, e como Raul Ellwanger conhecia Kurt Kriegel, conhecia seu restaurante, e militou na VAR-Palmares, organização terrorista da qual saiu o comando que assassinou o dono do restaurante, sem qualquer motivo político, pode ajudar em muito a restaurar a verdade histórica sobre este ato infame até hoje não esclarecido.

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