sexta-feira, 22 de novembro de 2013

NOVO DCE DA UFRGS VAI IMPOR PAUTA DA RECONSTRUÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE

Ao impor uma derrota inesperada aos grupos de esquerda e extrema esquerda da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o grupo MEL (Movimento Estudantil Liberdade), que já existe de forma organizada há bastante tempo, tentará implementar esta agenda durante o mandato da nova diretoria do DCE, a mais importante entidade estudantil do Estado, que este ano participou ativamente da organização da invasão e ocupação da Câmara de Vereadores e engordou os violentos protestos de rua no Rio Grande do Sul: 1) despartidarização do DCE; 2)  defesa do policiamento na Universidade; 3) implantação do Parque Tecnológico da UFRGS; 4) realização de eleições através do Portal do Aluno. Depois de 10 anos de predomínio, PSOL e PSTU foram postos para fora do DCE da Ufrgs. PSOL e PSTU sofreram uma derrota surpreendente nas eleições de quinta-feira para o DCE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, perdendo uma hegemonia que já durava dez anos. Os dois partidos envolviam-se diretamente na condução da entidade. O DCE é a mais importante entidade estudantil do Rio Grande do Sul. A chapa vencedora, apoiada pelo MEL, Movimento Estudantil Liberdade, liderada por Gabriel Afonso Marchesi Lopes, obteve 40,44% dos votos válidos. O novo presidente do DCE é Lucas Jones, Presidente do Diretório da Computação (DACOMP), e tem como vice-Presidentes os estudantes Jardel Tessari, Presidente do Diretório de Medicina (CASL) e Bernardo Bortoluzzi, Presidente da Atlética de Engenharias da UFRGS. No total, 27 mil estudantes estavam aptos a votar. Gabriel Afonso Marchesi Lopes, presidente do Movimento Estudantil Liberdade, logo depois da vitória, disse: "Esta conquista representa o verdadeiro sentimento dos estudantes da UFRGS, que querem uma entidade que os represente e que busque atender suas e demandas ao invés de se pautar por interesses de partidos políticos". Os grupos de extrema esquerda e esquerda dividiram-se nesta eleição, comprovando que nenhum deles isoladamente venceria o pleito. A extrema esquerda (PCR, S21, ULD, AE, DS, MPT e Levante) obteve apenas 5,47% de todos os votos e foi esmagada.

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