quarta-feira, 6 de novembro de 2013

JUSTIÇA DETERMINA QUE TENHA FIM AÇÃO CRIMINOSA NA USP; INVASORES FARÃO "ASSEMBLÉIA". OU: PARA CHOCAR MIRIAM LEITÃO

Leio que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) notificou na manhã desta quarta os estudantes que invadiram a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) para que deixem o prédio imediatamente, sob pena de uso de força policial para realizar a desocupação do local. A decisão a favor da reintegração de posse foi proferida na terça-feira pelo desembargador Xavier de Aquino, do 1º Grupo de Direito Público do TJ-SP. Pois é… A Reitoria da USP foi invadida no dia 1º de outubro por uma súcia, sob o comando do DCE, que é aparelhado pelo PSOL e pelo PSTU. Miriam Leitão, a colunista das Organizações Globo que decidiu dar pitaco na Folha de S.Paulo, me chamou de cachorro e afirmou que a culpa é minha.  Segundo ela, eu provoco essa reação. Eu sou o culpado por ela ser malcriada. Por que seria? “Veja aí, você chama estudantes de súcia.” Não chamo, não! Súcia é quem faz isto, ó, como se vê em foto de Danilo Verpa, da Folhapress.

USP reitoria 1 - Marreta
Súcia esconde da democracia o seu rosto.
Súcia invade prédio público (e privado) com marreta.
Súcia não conversa. Súcia quebra.
Tirem-se as máscaras desses caras, e talvez se descubra que alguns deles nem estudantes são. A USP já havia solicitado à Justiça a retomada do local no mês passado. No entanto, no dia 15 de outubro, uma decisão judicial deu prazo de 60 dias para que os manifestantes desocupassem o prédio. A universidade entrou com novo recurso e, desta vez, obteve decisão favorável. Aquino argumenta que o caso é “extremamente grave” e que “alunos e pseudoalunos” vêm atrapalhando o bom andamento da universidade.
Um pouco de luz nas trevas.
Antes dessa decisão, houve uma outra, do juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara da Fazenda Pública. Ao negar a liminar de reintegração de posse, afirmou:
“A ocupação de bem público (no caso de uso especial, poderia ser de uso comum, por exemplo, uma praça ou rua), como forma de luta democrática, para deixar de ter legitimidade, precisa causar mais ônus do que benefícios à universidade e, em última instancia, à sociedade. Outrossim, frise-se que nenhuma luta social que não cause qualquer transtorno, alteração da normalidade, não tem força de pressão e, portanto, sequer poderia se caracterizar como tal.”
Laroca ainda aproveitou para dar um pito na vítima — no caso, a Reitoria. Ele é membro da Associação Juízes para a Democracia, a mesma a que pertence o seu colega de toga João Damasceno, aquele que participa de um vídeo de globais convocando uma passeata no Rio. Naquele vídeo, uma senhorita justifica as depredações feitas pelos black blocs. Os invasores da reitoria decidiram fazer uma assembleia para decidir, ai, ai, se acatam ou não a decisão da Justiça. Atenção! A comunidade uspiana, é evidente, não apoia a invasão. A dita “greve” da USP atinge uns dois ou três cursos — e, ainda assim, é imposta pela truculência dos militantes de partidos de extrema esquerda.
A chance de que decidam “resistir” é grande. O PSOL e o PSTU querem provar que o estado brasileiro é tirânico e reprime os paladinos da democracia e da liberdade como eles… Caso haja uma retirada forçada de invasores, sempre há a chance de a imprensa aparecer por lá e se solidarizar com os criminosos; sempre há a chance de um repórter se referir aos brucutus como “os meninos”… “Criminosos”??? É, gente! Invadir prédio público é crime. Quem pratica crime é criminoso. Simples assim. Por Reinaldo Azevedo

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