segunda-feira, 4 de novembro de 2013

FOTOS MOSTRAM VIDA MANSA DE TERRORISTAS DAS FARC EM CUBA

Neste fim de semana, a imprensa colombiana divulgou uma série de fotografias que mostram membros do grupo terrorista Farc, também narcotraficante, em atividades “revolucionárias”, como fumar charutos, passear de barco nas águas cristalinas do Caribe e aproveitar o tempo livre no clima tropical. Todos são membros da delegação que negocia desde o ano passado um "acordo de paz" em Havana com enviados do governo do presidente Juan Manuel dos Santos. Em uma das fotografias, aparecem três membros das Farc – Iván Márquez, Jesús Santrich e Laura Villa – em um barco num dia de sol. Em outras é possível ver Iván Márquez, um dos principais negociadores, que tem dezenas de condenações e ordens de prisão por sequestro, tráfico de drogas e assassinato, aproveitando um dos fabulosos charutos produzidos na ilha. Enfim, realizando atividades que normalmente são proibidas para os cidadãos da ilha prisão. As primeiras fotografias foram divulgadas por membros de setores ligados ao ex-presidente Álvaro Uribe, que se opõe às negociações de paz, mas logo repercutiram nas redes sociais e na imprensa colombiana. Diante da controvérsia dos registros, o "chanceler" das Farc, Rodrigo Granda, que também aparece em imagens passeando com sua família em Havana, resolveu apelar para o cinismo para defender as férias revolucionárias, segundo declarações reproduzidas pela agência EFE. “A foto é muito bonita. Passa uma imagem de  tranquilidade dos guerrilheiros, que têm direito ao descanso. Estamos em uma ilha, cheia de praias, sol e mar. Os guerrilheiros das Farc trabalham até a madrugada e têm que descansar”. Segundo informações divulgadas pela imprensa colombiana, a vida mansa dos negociadores vai além do que se pode ver nas fotografias. O governo cubano instalou seus amigos em uma luxuosa vila nos arredores da capital, parte do complexo de El Laguito, um conjunto residencial construído nos anos 20 pela elite açucareira do país e que depois da revolução cubana passou a ser reservada para os novos chefões comunistas.

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