quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ESCÂNDALO INTERROMPE VOTAÇÃO DE DESMEMBRAMENTO DO BANRISUL PARA PRIVATIZAÇÃO EM PARTE, POSIÇÃO QUER CONHECER OS TERMOS DO CONTRATO SECRETO QUE TARSO GENRO ASSINOU COM BRASIL PLURAL

Diante do escândalo formado no próprio plenário da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul no momento em que foi revelado que existe um contrato secreto entre o Banrisul e a Brasil Plural para fazer um IPO (colocação de ações no mercado) que pode chegar a R$ 2 bilhões, dinheiro que iria para o caixa do controlador, no caso o próprio governo estadual. Até a base aliada do governo gaúcho do PT recuou na votação dos projetos: PL 276 2013, que autoriza o Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. a criar subsidiária para atuar no ramo de distribuição de seguros, previdência aberta e capitalização; PL 279 2013, que autoriza a Banrisul Serviços S.A., empresa controlada pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., a criar subsidiária para atuar no ramo de emissão, administração e processamento de cartões. Trata-se de uma privatização oblíqua de ativos do Banrisul. O Banco Brasil Plural pertence a Rodolfo Riechert e Schwartz, que criaram a Plural como uma empresa de gestão de recursos de terceiros e consultoria em 2009 depois de deixar o BTG Pactual, banco de investimentos brasileiro dirigido pelo bilionário André Esteves. Cada projeto possui apenas dois artigos. O governo do peremptório petista Tarso Genro  não quis abrir todas as informações e escamoteou dados vitais dos deputados. A Brasil Plural faturará um "fee" e mais uma gorda participação nas duas novas estatais. O deputado estadual Frederico Antunes disse que na conversa com o presidente do banco, na segunda-feira, no gabinete do presidente da Assembléia, em momento algum ele falou no contrato. Líderes de cinco bancadas assinaram requerimento dirigido ao presidente Pedro Wesphalen, exigindo que o governador Tarso Genro revele o contrato que mantém sob sigilo.

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