quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ENGENHEIROS GAÚCHOS DENUNCIAM BOICOTE DO GOVERNO DO PETISTA TARSO GENRO AO PROGRAMA AMBIENTAL PISA, DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE

O boicote da Fepam (Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente) impede a inauguração do sistema de tratamento de esgotos que elevará de 27% para 77% o tratamento de esgotos de Porto Alegre, dentro do PISA - Programa Integrado Sócioambiental. Em nota paga publicada nesta quarta-feira nos principais jornais, o Crea (Conselho Regional de Engenharia), com o apoio de outras seis entidades da área, inclusive Associação Brasileira de Engenheiros Civis e Associação Brasileira de Engenheiros Mecânicos, atacou duramente o corpo mole que faz a Fepam, órgão do governo estadual do peremptório petista Tarso Genro, por criar obstáculos inadmissíveis e que já duram vários meses em relação ao Pisa, que elevará de 24% para 80% o tratamento de esgoto de Porto Alegre. O Pisa está concluído há meio ano, custou R$ 586 milhões aos cofres da prefeitura e o Dmae não aceita submeter-se a caprichos da Fepam. O governador do Rio Grande do Sul é o peremptório petista Tarso Genro e o prefeito é do PDT, José Fortunati. Fortunati já declarou publicamente que não apóia a reeleição de Tarso Genro. A nota do Crea e das seis entidades explica didaticamente que é insustentável a posição da Fepam, que provoca “sistemático adiamento do início de operação do Sistema de Esgotamento Sanitário da Ponta da Cadeia”, uma “protelação sem argumentos”, tudo relacionado com a exigêcia de que “o lançamento do esgoto tratado da Estação de Tratamento de Esgoto Serraria vá a 2.600 metros dentro do rio Guaíba, e não os 1.600 construídos pelo Dmae, já que produzem impactos similares e sem que haja qualquer comprometimento da orla”. Os engenheiros gaúchos e brasileiros, experts no assunto, não admitem que a Fepam seja mais exigente do que foram os técnicos dos agentes financeiros do programa, BID e Caixa Econômica Federal, porque “foi necessário um esforço enorme de profissionais de engenharia e empresas gaúchas de consultoria e construção civil para conceberem, projetarem e construírem esse complexo conjunto de obras, composto por redes coletoras, estações de bombeamento, emissários e ETE Serraria, que será capaz de tratar o esgoto produzido de metade da população porto-alegrense”.

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