quinta-feira, 21 de novembro de 2013

DIA 30 DE NOVEMBRO COMEÇARÁ O COLAPSO DO SISTEMA 156 DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, E NA PROCEMPA CONTINUA O "AO - AO"

No dia 30 de novembro começarão as férias coletivas dos funcionários da empresa ABL System, responsáveis pela manutenção e desenvolvimento do Sistema 156 - Fala Porto Alegre, dona do software e dos códigos fonte do mesmo. Se até lá a prefeitura de Porto Alegre e a Procempa não tomarem a iniciativa de renovar o contrato com a ABL System, a empresa colocará esses funcionários em férias coletivas, e depois irão alocá-los em outros sistemas, pois a empresa não terá mais compromisso com a administração da capital gaúcha. O que acontece neste caso é emblemático da gestão do prefeito José Fortunati, que pode ser classificada de "Ao - Ao". Isso é sinônimo de enganação pura, lorota, rolar com a barriga, etc.... Veja a situação. O contrato da empresa ABL System com a prefeitura de Porto Alegre venceu no dia 17 de agosto de 2013. Mas, em outubro de 2012, a empresa solicitou um reajuste financeiro, levando em conta o desenvolvimento que havia agregado ao sistema. De lá até agora, a ABL System não teve qualquer retorno objetivo.Ela virou refém da prática mais do que comum da administração Fortunati. Ou seja, é refém do "Ao - Ao". O "Ao - Ao" é um sistema não escrito que vigora em governos enroladores. Significa despachar um assunto para uma segunda pessoa. No ofício vai assim grafado: "Ao fulano de tal...". Ou: "Ao Departamento tal"; ou "Ao Diretor tal".; ou "Ao Secretário tal": e ainda "Ao Comitê tal....". O processo é uma gracinha. E um vai passando para o outro, é o "Ao - Ao", dando a impressão de que todo mundo está ficando ciente do assunto, e que o mesmo terá melhor resolução. Bobagem, o objetivo simples é apenas enrolar, jogar para frente, de maneira até temerária. Por que o Sistema 156 - Fala Porto Alegre pode entrar em colapso a partir do dia 30 de novembro de 2013? É simples, se a prefeitura de Porto Alegre e a Procempa não têm os códigos-fonte do software, como ela poderá, por sua própria conta, fazer as manutenções e os desenvolvimentos necessários no sistema? Este é o grande problema. E cabe a pergunta: quem se responsabilizará por esta inacreditável escolha técnica? Seriam os milionários funcionários da Procempa, com seus salários de marajás, ganhando mais do que o próprio prefeito e os seus secretários, incapazes de iniciativa sem os códigos-fonte? Nesta quinta-feira, o "Ao - Ao" teve outra manifestação, mas, como é de praze, nada conclusiva. E aí, secretário Cezar Busatto, responsável pelo sistema 156 - Fala Porto Alegre, quando vai acabar a lorota?

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