quarta-feira, 20 de novembro de 2013

BANDIDO PETISTA MENSALEIRO JOSÉ GENOÍNO CHORA E RECLAMA DE DOR NO PEITO AO REVER A FAMÍLIA NA PRISÃO

Na prisão desde o último dia 15, o ex-presidente do PT, o bandido mensaleiro José Genoino está quase sem voz. Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha no escândalo do Mensalão do PT, o deputado licenciado do PT queixa-se de dor no peito e tem agora o olhar apagado, como se estivesse mirando um ponto fixo. "Baixinha, quando eu cheguei nessa prisão senti que estava vivendo tudo aquilo de novo", disse ele a Rioko, sua companheira há 40 anos, segundo relato da filha mais velha do casal, Miruna Kayano Genoino. "Aquilo" é uma referência ao cárcere da ditadura, quando Genoino foi capturado pela polícia após participar da Guerrilha do Araguaia, nos anos 70, aventura terrorista montada pelo PCdoB ainda na segunda metade da década de 60. José Genoíno foi o único que restou vivo misteriosamente daquele expedição terrorista. Foi naquela época que conheceu Rioko, prisioneira e torturada como ele. "Depois de 40 anos, meu pai e minha mãe se reencontraram numa cadeia", afirmou Miruna, com a voz embargada: "Todos nós choramos muito". Mesmo nos dias de visita no Complexo Penitenciário da Papuda, o bandido José Genoino nem de longe lembra o homem que se apresentou à Polícia Federal, em São Paulo, com o punho erguido e gritando "Viva o PT!". Dividindo a cela "S 13" com o ex-ministro da Casa Civil, o bandido mensaleiro José Dirceu, e o ex-tesoureiro do PT, o também bandido mensaleiro Delúbio Soares, o ex-deputado do PTB Romeu Queiroz e o ex-secretário de Finanças do PL (hoje PR), Jacinto Lamas, ele passa a maior parte do tempo quieto. Submetido há quatro meses a uma cirurgia na aorta, Genoino toma vários remédios diários. Por recomendação médica, deve ter uma dieta com menos sal e precisa fazer exames periódicos para controlar a coagulação do sangue, porque sofreu um AVC em agosto. "Nesse momento não estamos lutando para discutir o julgamento do Supremo Tribunal Federal. Pedimos e imploramos pela prisão domiciliar para o meu pai por uma questão de saúde. Todos os dias a gente acorda e não sabe o que vai acontecer com ele", desabafou Miruna. José Dirceu e Delúbio Soares fazem as vezes de enfermeiros no cárcere. Antes de ser transferido para o regime semiaberto, no Centro de Internamento e Reeducação da Papuda, José Genoino chegou a tomar água de torneira. "Você não pode beber isso", afirmou José  Dirceu, que pediu água mineral para o companheiro de cela. Foi atendido. Ele e Delúbio também notaram que o ex-presidente do PT tossia com sangue e trataram de avisar o diretor do presídio. "É emocionante ver como Zé Dirceu e Delúbio estão cuidando do meu pai", contou Miruna. Para ela, tudo ali remete aos tempos da ditadura. Até mesmo a água. Nos anos 70, Genoino recebeu choques elétricos na cadeia e passou sede. Desfalecido, implorou pela água durante horas, até que um carcereiro, escondido, jogou uma garrafa na cela. Genoino nunca viu o rosto dele. Eleito deputado federal, contou o episódio em uma entrevista e o policial se apresentou. Essa dramatização toda dos petistas em volta da figura de José Genoíno serve para "santificar" a causa e para fazê-los passar a imagem de "presos políticos". Mas, não são presos políticos, são presos comuns, condenados por delitos graves, em um processo absolutamente regular em pleno Estado Democrático e de Direito.

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