quarta-feira, 13 de novembro de 2013

APÓS DEMISSÃO DA PREFEITURA DE SÃO PAULO, VEREADOR PETISTA ANTONIO DONATO PEDE LICENÇA DE 13 DIAS DA CÂMARA MUNICIPAL

Um dia após ser dmitido do secretariado de Fernando Haddad (PT) sob acusação de ter recebido mesada da quadrilha que desviava imposto na capital paulista, o ex-secretário municipal do Governo, o vereador petista Antonio Donato, pediu 13 dias de licença da Câmara Municipal, onde retomou seu mandato nesta quarta-feira. Donato (PT) alegou motivos pessoais e só deve voltar no dia 25 de novembro. O ex-braço direito de Haddad estava na comitiva com outros 9 vereadores que vai para Israel nesta quinta-feira, como representante do Executivo. Com a saída, ele não viaja mais. Quem perde a cadeira parlamentar é o suplente Alessandro Guedes (PT). O ex-secretário foi acusado pelos auditores fiscais Eduardo Barcellos e Ronilson Rodrigues, dois dos quatro suspeitos de fraudar até R$ 500 milhões em impostos, de receber dinheiro da quadrilha para sua campanha eleitoral a vereador em 2012. O promotor Roberto Bodini disse que pretende ouvir Donato. Barcellos disse ter pago a pedido de Donato R$ 20 mil por mês ao petista entre dezembro de 2011 e setembro de 2012. A acusação do fiscal foi feita na terça-feira, 12, mesmo dia em que Donato pediu afastamento do cargo de secretário para se defender das acusações. Ela nega ter recebido dinheiro. Segundo petistas, os presidentes nacional, estadual e municipal do partido foram contra o afastamento de Donato. Rui Falcão, Emídio de Souza e Paulo Fiorilo foram informados do anúncio na terça, durante almoço com Haddad. CPI. Na sessão desta quarta-feira, o vereador Gilberto Natalini (PV) está tentando coletar as 19 assinaturas necessárias para protocolar um pedido de CPI para investigar fraudes na arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Até as 16h30, 15 parlamentares haviam assinado o pedido, entre eles o vereador Aurélio Miguel (PR), que também foi acusado por fiscais de ter recebido dinheiro da quadrilha, conforme o Estado revelou nesta semana. O vereador nega a acusação.

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