segunda-feira, 7 de outubro de 2013

TALIBÃ CONTINUA COM AMEAÇA, DIZ QUE NÃO DESISTIU DE MATAR A JOVEM MALALA YOUYSAFZAI

Os terroristas do Talibã não desistiram de matar a jovem paquistanesa Malala Yousafzai, de 16 anos, que causou comoção mundial ao ser baleada na cabeça em 2012 por defender o direito à educação para meninas no Paquistão. Hoje Malala vive na Grã-Bretanha. Ela  afirmou que deseja entrar para a política para mudar seu país, e expressou seu apoio ao diálogo com os talibãs, embora tenha declarado que isso era um tema do governo. Aos 16 anos, a jovem é uma das favoritas ao Nobel da Paz de 2013. Shahidullah Shahid, um porta-voz do Talibã, disse que a garota ainda consta entre os alvos do grupo, assim como qualquer um que se oponha a ele. Os talibãs tentam impor a sharia, o código de leis muçulmano, no Afeganistão e em regiões do Paquistão. Shahid afirmou ainda que Malala não foi baleada na cabeça por defender a educação, mas por ter servido como uma garota-propaganda contra o Talibã. Já a jovem defende o diálogo. "Serei uma política no futuro. Quero mudar meu país e quero fazer com que a educação seja obrigatória", disse Malala. "A melhor maneira de resolver um problema e combater a guerra é com o diálogo, de maneira pacífica", acrescentou. "Mas para mim o melhor modo de lutar contra o terrorismo e o extremismo é fazer uma coisa simples, educar a próxima geração", insistiu.

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