terça-feira, 8 de outubro de 2013

SINDICALISMO GAY APOIOU PROTESTO NO RIO. POR QUÊ?

Ri cá comigo ao acompanhar uma das reportagens de TV nesta segunda sobre o protesto no Rio. A jornalista informava que a manifestação era liderada pelos professores, mas contou com o apoio de bancários em greve e do movimento LGTBXYZ (Gays, Lésbicas, Simpatizantes e afins). É mesmo?

Por que o sindicalismo gay participa de um protesto de professores contra o plano de carreira? Mais ainda: por que isso é notícia? Deve-se supor, a partir daí, que todos os gays são favoráveis ao protesto? Deve-se partir do princípio de que, por ser gay, lésbica (ou qualquer outra daquelas letras), o sujeito está proibido de se opor ao movimento? E se um homossexual apoiar o plano de carreira de Prefeitura? Ele passa a ser hétero por isso ou será apenas um traidor da categoria?
Sempre que faço aqui a distinção entre gays e o sindicalismo gay, entre o indivíduo homossexual e o gayzismo, há quem reclame. Eis aí um caso evidente, escancarado. Ocorre-me outra coisa: será que não existem gays conservadores em política, gays de direita? Todos eles são forçados a ser de esquerda, a militar no PSOL do deputado federal Jean Wyllys? Não por acaso, é justamente o PSOL que lidera essa paralisação reacionária, que atenta contra os interesses das crianças pobres. Os ricos da Zona Sul estudam em escola privada, certo?
Que bancários em greve endossem a manifestação, vá lá. Trata-se de categorias profissionais unindo seus respectivos protestos. Mas os gays? Digam-me cá: seria concebível um movimento também de homossexuais e associados contra a greve, ou isso se descarta como absurdo porque se supõe que a condição sexual implica uma ideologia? Por Reinaldo Azevedo

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