segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PMDB GAÚCHO, SEM RUMO, REAFIRMA DISPOSIÇÃO DE APOIAR CANDIDATURA À REELEIÇÃO DE DILMA ROUSSEFF

O PMDB do Rio Grande do Sul repete a frase famosa pronunciada por Talleyrand sobre os Bourbon: “Não aprenderam nada, não esqueceram nada”. Eles (os dirigentes do PMDB) não têm cura. Eles são aborrecidamente iguais. Eles se repetem de forma igualmente aborrecida. Nesta segunda-feira, o presidente do partido, deputado estadual Edson Brum, disse que o partido reafirma sua disposição de apoiar a candidatura da presidente petista Dilma Rousseff para novo mandato. Mas, fez uma ressalva, como se isso desinfetasse o partido: "A presidente, para garantir nosso apoio, terá que subir no palanque do nosso candidato no Rio Grande do Sul". Como um Bourbon, ele esquece de perguntar aos peemedebistas gaúchos se querem votar na situação ou na oposição. Quando ratifica o apoio à candidatura Dilma, está colocando para correr em disparada do partido algumas centenas de milhares de votos de gaúchos que não querem saber de Dilma Rousseff e o PT. Por consequência, está afugentando os eleitores do próprio candidato do partido ao governo do Estado, se é que o PMDB gaúcho chegará a ter alguém concorrendo ao Palácio Piratini. Da maneira como se descaracteriza, como se esvazia, como aceita passivamente a retirada do seu papel protagonista, da maneira como se subordina bovinamente ao projeto petista, parece não ter outro caminho. No momento, o PMDB gaúcho está em profunda crise. Não consegue sequer montar uma nominata de concorrentes a deputado federal. E, na sua bancada atual, pontifica um ficha suja, sobre o qual o partido silencia vergonhosamente.

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