terça-feira, 15 de outubro de 2013

MARIA DO ROSÁRIO QUER "FEDERALIZAR" APURAÇÃO DE CRIMES CONTRA JORNALISTAS; DEUS LIVRE OS JORNALISTAS DA PETISTA MARIA DO ROSÁRIO

No último dia do 8º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a secretária nacional de Direitos Humanos, a deputada federal petista Maria do Rosário, defendeu a federalização dos crimes de violação dos direitos humanos, inclusive assassinatos de jornalistas, como forma de garantir investigação autônoma e combater a impunidade. Ou seja, ela quer tirar a investigação dos governos estaduais e das polícias civil para colocar na Polícia Federal, que outra coisa não é senão a polícia política petista. A ministra criticou a violência policial contra jornalistas durante as manifestações iniciadas em junho e propôs discussão sobre a desmilitarização da Polícia Militar. Claro, esse é o velho discurso dela e do PT. O petismo quer desarmar o poder repressivo do Estado para criar suas próprias milícias armadas, como já foi feito na Venezuela. Esse é um dos objetivos estratégicos do Foro de São Paulo, do bolivarianismo. Levantamento da Abraji aponta que houve 83 ataques a jornalistas nos protestos – 85% praticados por policiais; 15% por manifestantes e outros grupos. Os jornalistas, em boa parte, são atingidos nesses protestos porque se confundem com manifestantes, com militantes dos Black Blocs da vida. Para a ministra petista, a violência contra quem cobre protestos representa violação à liberdade de expressão e deixa claro que os agressores tentam evitar que seja tornada pública a ação da Polícia Militar nos protestos. Ela não fala é claro da violência praticada pelos vândalos subalternos do petismo. Para a petista Maria do Rosário, é responsabilidade do Estado garantir mais segurança para o trabalho jornalístico. “Todos os crimes de direitos humanos devem ser federalizados. Trabalho pela federalização de crimes como o praticado contra o jornalista Rodrigo Neto, em Minas Gerais, e também contra os ativistas de direitos humanos, os que lutam em defesa da terra, da floresta, pelos direitos dos indígenas, das mulheres”, disse ela no debate sobre violência contra jornalistas promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em atividade paralela ao encontro internacional de jornalismo investigativo, que, em quatro dias, reuniu 1.300 pessoas de 87 países, na PUC do Rio de Janeiro. Como se vê, esse congresso foi oficialista, feito em conjunto com o governo petista, o que já indica qual é o caráter investigativo dos jornalistas que o promoveram.

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