A candidata a prefeitura de Porto Alegre, a comunista Manuela D´Ávila e mais dezesseis candidatos a vereador da capital gaúcha tiveram a prestação de contas reprovada pela Justiça Eleitoral. Dois deles foram eleitos: Alberto Kopittke e Carlos Comasseto, ambos do PT. Entre os candidatos a prefeito, a única com as contas reprovadas foi a deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB). O motivo da desaprovação foi um montante de R$ 55 mil. Na decisão judicial, o texto aponta que houve "a lamentável evidência do trânsito de recursos fora da conta bancária específica". "Manu" também precisa lidar com os credores na justiça comum. A deputada enfrenta pelo menos sete processos de empresas ou profissionais que trabalharam para ela na campanha, mas até agora não receberam. O valor reivindicado na Justiça passa de R$ 700 mil reais. A maior dívida é com a produtora de vídeo que fez a campanha eleitoral para a televisão. A empresa pede na justiça mais de meio milhão de reais. Já o advogado Evandro Taraciuk defende o diretor de TV da campanha, que também não recebeu parte do pagamento. A ação é de quase R$ 50 mil reais. Mas a deputada comunista ainda pode ser processada em um ação penal caso as irregularidades nas contas indiquem a existência de algum crime eleitoral. Neste caso, uma nova candidatura ficaria ameaçada pela lei da ficha limpa.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
JUSTIÇA REPROVA CONTAS DE MANUELA E MAIS 16 CANDIDATOS A VEREADOR DE PORTO ALEGRE
A candidata a prefeitura de Porto Alegre, a comunista Manuela D´Ávila e mais dezesseis candidatos a vereador da capital gaúcha tiveram a prestação de contas reprovada pela Justiça Eleitoral. Dois deles foram eleitos: Alberto Kopittke e Carlos Comasseto, ambos do PT. Entre os candidatos a prefeito, a única com as contas reprovadas foi a deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB). O motivo da desaprovação foi um montante de R$ 55 mil. Na decisão judicial, o texto aponta que houve "a lamentável evidência do trânsito de recursos fora da conta bancária específica". "Manu" também precisa lidar com os credores na justiça comum. A deputada enfrenta pelo menos sete processos de empresas ou profissionais que trabalharam para ela na campanha, mas até agora não receberam. O valor reivindicado na Justiça passa de R$ 700 mil reais. A maior dívida é com a produtora de vídeo que fez a campanha eleitoral para a televisão. A empresa pede na justiça mais de meio milhão de reais. Já o advogado Evandro Taraciuk defende o diretor de TV da campanha, que também não recebeu parte do pagamento. A ação é de quase R$ 50 mil reais. Mas a deputada comunista ainda pode ser processada em um ação penal caso as irregularidades nas contas indiquem a existência de algum crime eleitoral. Neste caso, uma nova candidatura ficaria ameaçada pela lei da ficha limpa.
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