sexta-feira, 11 de outubro de 2013

INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA EM SÃO PAULO DENUNCIA 175 BANDIDOS TERRORISTAS DO PCC, FACÇÃO CRIMINOSA PRETENDIA MATAR O GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN

O Ministério Público Estadual de São Paulo terminou, após três anos e meio de investigações, o maior mapeamento da história do crime organizado no País. Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) reuniram provas inéditas sobre o retrato da maior facção criminosa do Brasil. Foram denunciados 175 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e a Justiça pediu a internação de 32 presos detidos, em Presidente Venceslau, no Regime Disciplinar Diferenciado. O Ministério Público estadual flagrou toda a cúpula da facção atuando no crime organizado. Os bandidos controlavam de dentro do presídio 90% da facção criminosa do Estado de São Paulo. Eles ordenavam assassinatos, encomendavam armas e toneladas de cocaína e maconha. Também planejavam atentados contra policiais militares e autoridades e planos de resgate de presos. As investigações também revelaram, por meio de interceptações telefônicas, que o PCC também planejou matar o governador Geraldo Alckmin. Atuando em 22 Estados e em três países (Brasil, Bolívia e Paraguai), o bando fatura cerca de R$ 8 milhões por mês com o tráfico de drogas e outros R$ 2 milhões com sua loteria e com as contribuições feitas por integrantes. Segundo as investigações, o bando tem um arsenal de uma centena de fuzis em uma reserva de armas e R$ 7 milhões enterrados em partes iguais em sete imóveis comprados pela facção.

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