domingo, 6 de outubro de 2013

GOVERNO DILMA VAI DIMINUIR PREÇO DE ALUGUEL DOS PORTOS

O governo decidiu reduzir em "10% ou 20%" os aluguéis fixos de arrendamentos dos terminais portuários de Santos e do Pará, informou a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O governo também ampliará o prazo de concessão desses terminais para "unificar" e "casar" esse arrendamentos em áreas públicas. Os estudos sobre esses terminais serão entregues ao Tribunal de Contas da União nos próximos dias. E as licitações desses lotes, pelo cronograma do governo, ocorrerão em dezembro."Vamos reavaliar, reduzir os aluguéis. Será por capacidade, por terminal, cada um tem uma conta, uma fórmula para fazer a redução", disse Gleisi. Os investidores, que reclamaram dos preços, fizeram uma crítica "pertinente", reconheceu a ministra. Segundo explicou, o foco está em investimentos e "não tinha por que" manter aluguel fixo alto. "Com certeza, será de dois dígitos, 10% ou 20%", disse ela, ao falar do corte: "É bem significativo por que avaliamos que era correto". A ministra informou que haverá um aumento de prazo de concessão de alguns terminais em Santos e no Pará. "Alguns, pensamos em dez anos. Mas para unificar era melhor dar tempo para casar com outro terminal que estava ao lado", afirmou. Há, ainda, outras "questões controversas" nesses dois lotes de terminais sob avaliação final da Casa Civil. "Tem a questão legal de Saboó (no Porto de Santos), a dimensão do terminal que não é própria para aquele tipo de carga, que não fica competitivo, não é eficaz". A ministra reforça a necessidade de escala nos portos. "Não adianta ter áreas pequenas. Não tem terminal pequeno. Tem escala, o jogo é grande. Cada vez mais teremos navios maiores, com uma movimentação maior". O governo está fazendo um "balanceamento" para evitar esvaziamento de portos tradicionais quando terminais do Norte do País começarem a atrair mais cargas, sobretudo os grãos do Centro-Oeste. "É evitar, por exemplo, investir muito em aumentar movimentação de grãos em Santos e Paranaguá e depois, com essas novas ferrovias e rodovias, ter capacidade no Norte e isso aqui restar vazio, ocioso, com investimento que não foi remunerado", disse.

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