sábado, 12 de outubro de 2013

GAROTA MALALA PEDE A SEUS AGRESSORES TALIBÃS DO PAQUISTÃO: "ANTES DE ME MATAR, ESCUTEM-ME"

A jovem paquistanesa Malala Yousafzai, que há um ano sobreviveu a um atentado dos talibãs por causa de sua campanha em prol da escolarização das meninas, pediu esta sexta-feira a seus agressores que a escutem antes de matá-la. "Matem-me, mas antes de me matar, me escutem!", implorou a jovem de 16 anos em Washington, onde chamou a atenção da comunidade internacional a fazer da educação sua prioridade. Durante um debate público com o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, à margem das reuniões de outono do FMI e do Banco Mundial, a adolescente disse que as organizações internacionais deveriam "fazer da educação a prioridade número um". Este enfoque implicaria combater, ao mesmo tempo, o trabalho infantil, o tráfico de crianças, a pobreza e a Aids, argumentou. O Banco Mundial deu um primeiro passo esta sexta-feira, ao anunciar uma doação de 200 milhões de dólares ao "Fundo Malala", que a jovem paquistanesa criou para apoiar a educação das meninas em todo o mundo. A adolescente sobreviveu a um ataque dos talibãs, dirigido especificamente a ela, em 9 de outubro de 2012 em Mingora, Paquistão, onde os insurgentes impuseram sua versão radical da lei islâmica, a sharia. entre 2007 e 2009. Desde então, Malala se tornou ativista internacional pelo direito à educação e contra o extremismo religioso, expressando-se particularmente no fórum das Nações Unidas. Na quinta-feira, a jovem recebeu o prestigioso Prêmio Sakharov do Parlamento Europeu.

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