quarta-feira, 9 de outubro de 2013

DONO DE MARCENARIA QUE TERIA FEITO CAVALETES PARA AS CAMPANHAS DE FORTUNATI E OUTROS CANDIDATOS DA SUA COLIGAÇÃO SE NEGA A FALAR NA CPI DA PROCEMPA

A CPI da Procempa na Câmara Municipal de Porto Alegre marcou para ouvir na manhã desta quarta-feira o depoimento do proprietário de uma marcenaria investigada pelo Ministério Público, o qual teria confeccionado cavaletes para campanha eleitoral pagos com dinheiro público. Entretanto, o depoente resolveu não falar, invocando o seu direito constitucional, devidamente orientado por seu advogado. Alcides Guimarães, dono da marcenaria AMG, prefiriu o silêncio. Antes disso, os membros da CPI tinham ouvido a servidora Janete Teresinha Eccel, do setor financeiro da Procempa. Quatro notas fiscais da AMG Marcenaria, no valor total de R$ 463,4 mil, estão sob suspeita. O Ministério Público investiga se a empresa emitiu notas fraudulentas, declarando falsos serviços que teriam sido prestados à Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa). As notas da AMG registram a confecção de mobiliário para o Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic), mas sindicância interna da companhia indicou que os serviços foram realizados por outras duas empresas.

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