quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DIPLOMATA QUE SALVOU O SENADOR ROGER PINTO MOLINA DA SANHA DO INDIO COCALEIRO EVO MORALES SAI DO CASTIGO E VOLTA AO TRABALHO NO ITAMARATY

O diplomata Eduardo Saboia, que participou da retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina de La Paz, salvando-o da sanha do ditador indio cocaleiro Evo Morales, na Bolívia, foi retirado do castigo e voltou ao trabalho no Itamaraty desde terça-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, Sabóia passou a atuar como assessor do diretor do Departamento de Assuntos Financeiros e Serviços do ministério. O parlamentar boliviano foi trazido para o Brasil no final de agosto, em operação organizada por Saboia, então encarregado de Negócios Estrangeiros do Brasil na Bolívia, o que desencadeou uma crise diplomática. Como resultado, o então chanceler Antonio Patriota foi substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado. Desde o episódio, Eduardo Saboia estava "em trânsito" - período em que um diplomata fica afastado de suas funções quando troca de posto. Nesse ínterim, um processo de sindicância no ministério foi instaurado para apurar o caso. Saboia é acusado de quebra de hierarquia, o que a sua defesa nega. O resultado será conhecido até o final de outubro. O processo tramita em sigilo. Pinto Molina, que faz oposição ao governo do ditador indio cocaleiro Evo Morales, ficou quase 15 meses abrigado na embaixada em La Paz, desde que pediu asilo político ao Brasil. O parlamentar precisava de um salvo-conduto para deixar o que país, o que era negado pelas autoridades da ditadura boliviana, sob o argumento de que o parlamentar responde a processos judiciais no país.

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