sexta-feira, 27 de setembro de 2013

RESERVA PETROLÍFERA EM SERGIPE PODE CONTER 1 BILHÃO DE BARRIS

O primeiro óleo da província petrolífera descoberta pela Petrobras na bacia Sergipe-Alagoas, uma das maiores apostas da Petrobras na costa brasileira, está previsto para 2018, informou nesta quinta-feira a companhia. Fontes do governo e da indústria informaram que esta província possivelmente possui mais de 1 bilhão de barris de petróleo em reservas, um campo do porte de Marlim e Roncador, na bacia de Campos, os maiores campos produtores do Brasil. Marlim produz diariamente 252 mil barris de petróleo e Roncador, 252 mil. A descoberta ajudaria a empresa no seu plano de dobrar a produção até 2020. Segundo uma fonte da Petrobras, a estimativa "é chute". O potencial da bacia é realmente grande, mas ainda está sendo avaliado, explicou. A província petrolífera é formada por várias acumulações de hidrocarbonetos (petróleo e gás), com destaque para Moita Bonita, Barra, Farfan e Muriú. Oficialmente, a Petrobras não confirma o volume descoberto, informando que a província, onde desde 2008 já foram feitos 16 poços, sendo que 13 tinham petróleo, ainda está sendo delimitada. A empresa e seus sócios no consórcio que explora a região, a IBV Brasil, formada pelas indianas Bharat Petroleum (BPCL) e a Videocon Industries, já encaminharam oito PADs (Plano de Avaliação de Descoberta) para a ANP (Agência Nacional do Petróleo), com três já em execução, além de ter declarado comercialidade do campo de Piranema, dentro da província. O gerente geral de estratégia de gestão da área de Exploração e Produção da Petrobras, Paulo Henrique Costacurta, já havia comentado que a empresa vai concentrar seus esforços de exploração em blocos no pós-sal, como a província de Sergipe-Alagoas, do que no pré-sal, que terá maior investimentos em produção. O foco também abrange as bacias do Espírito Santo e os blocos localizados na margem equatorial do Brasil. Apesar de considerado gigante pela indústria, um bloco de 1 bilhão de barris é bem inferior aos encontrados no pré-sal da bacia de Santos. Tupi, já em produção, teria entre 5 e 8 bilhões de barris de reservas recuperáveis (um grau antes das reservas comprovadas), enquanto Libra, que será leiloado em outubro, teria entre 8 e 12 bilhões de barris.

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