domingo, 22 de setembro de 2013

PROCURADOR E TSE FECHAM A PORTA PARA REDE DE MARINA SILVA

Integrantes do Tribunal Superior Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral disseram que será "impossível" Marina Silva criar seu novo partido, a Rede, caso não consiga atingir as 492 mil assinaturas necessárias dentro dos trâmites normais. "Coloque o dedo na ferida,  sem as assinaturas é uma esperança vã, impossível de frutificar", disse Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal e integrante do TSE. "Não cabe estabelecer critério de plantão para esse ou aquele partido. Abre-se um precedente muito perigoso", afirmou. Para Marco Aurélio Mello, não será por falta de partidos que as eleições de 2014 deixarão de ocorrer. Atualmente, há 30 legendas registradas no TSE. O vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão, também afirmou que, caso a Rede não consiga o número necessário, não será feita nenhuma "concessão" para a criação do novo partido. "Não tem conversa, a lei é peremptória. Não há como fazer concessão nesse tipo de coisa", disse. Segundo ele, integrantes do Ministério Público Eleitoral e do TSE têm concentrado os esforços no tema. "A gente faz o que pode. Não é uma questão contra ou a favor de qualquer um, mas temos que trabalhar dentro do Código Eleitoral. Dia 5 de outubro é o prazo fatal", disse o vice-procurador-geral.

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