terça-feira, 3 de setembro de 2013

JUSTIÇA EGÍPCIA CONDENA 52 MEMBROS DA ORGANIZAÇÃO NAZISTA ISLÂMICA IRMANDADE MUÇULMANA

Um tribunal militar egípcio condenou nesta terça-feira 52 membros da organização nazista islâmica Irmandade Muçulmana, um deles à prisão perpétua, por terem agredido militares em agosto, em Suez, depois da dispersão sangrenta no Cairo dos partidários desta confraria, à qual pertence o presidente islamita destituído. Além dessas penas, o tribunal militar de Suez condenou outros 45 membros e partidários da Irmandade Muçulmana a cinco anos de prisão e absolveu oito pessoas. São as primeiras condenações de membros da confraria desde que o exército destituiu e prendeu o ex-chefe de Estado, Mohamed Mursi, em 3 de julho. Seu Guia Supremo, Mohamed Badie, e vários de seus principais dirigentes, respondem atualmente ante a justiça pela morte de manifestantes, enquanto que Mursi permanece preso num local secreto. Nesta terça-feira, oito terroristas islâmicos foram mortos em ataques militares aéreos no Sinai do Norte, onde grupos terroristas islâmicos multiplicaram os ataques contra as forças de ordem. Nesta terça-feira o governo egípcio ordenou o fechamento definitivo de quatro emissoras de televisão, incluindo a filial da Al-Jazeera - Al-Jazeera Mubasher Misr - e o canal da Irmandade Muçulmana, Ahrar 25. Duas outras emissoras, Al-Quds e Al-Yarmouk, consideradas como próximas ao movimento islâmico, também foram proibidas de trabalhar no dia seguinte ao fechamento determinado pela justiça da Al-Hafez, cujos apresentadores provocaram a irã dos cristãos coptas e dos liberais por seu discurso virulento. A transmissão da Ahrar 25, assim como a de vários outros canais islâmicos, foi interrompido em 3 de julho, após a exibição de um vídeo em que Mursi se dizia o único presidente "legítimo" do Egito logo após a destituição pelos militares.

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