sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS COM SISTEMA FINANCEIRO EM JULHO É O MAIOR DA SÉRIE HISTÓRICA DO BANCO CENTRAL

O endividamento das famílias com o sistema financeiro cresceu pelo sétimo mês seguido, em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central. E a tentativa de saída da dívida consiste em fazer nova dívida, com taxa de juros maior, com o mesmo banco, o que eleva sempre o endividamento das famílias. Esse endividamento é no cartão, no cheque e no limite para saques. Em julho, a dívida total das famílias equivalia a 45,1% da renda acumulada nos últimos 12 meses. Este é o maior percentual da série histórica do Banco Central, iniciada em janeiro de 2005. Desconsiderando-se desse indicador o endividamento com financiamento imobiliário, o percentual ficou em 30,42%, com leve redução em relação ao de junho (30,49%). Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o crescimento do endividamento das famílias ocorre “em condições seguras e sustentáveis do sistema financeiro”. Segundo ele, a expansão é influenciada pelo crescimento do crédito imobiliário. “O endividamento cresce de forma saudável, principalmente para investimento (compra da casa própria)”, ressaltou ele. Os dados do Banco Central também mostram que a parcela da renda familiar com as prestações chegou a 21,5%, em julho, contra 21,58% no mês anterior. A parcela da renda usada em julho para pagamento de juros e encargos ficou em 8,75%, ante 8,66 em junho.

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