sexta-feira, 20 de setembro de 2013

DILMA VAI PROPOR AÇÃO GLOBAL CONTRA ESPIONAGEM

O governo brasileiro quer fazer do combate à espionagem uma de suas bandeiras diplomáticas nos próximos meses. Depois da crise com os Estados Unidos, causada pela denúncia de monitoramento ilegal das comunicações no País, o Itamaraty e a própria presidente Dilma Rousseff pretendem levar a idéia de algum tipo de controle para fóruns internacionais, e começam a sondar a possibilidade de apoios a uma proposta formal. O primeiro passo foi dado em julho, na reunião do Mercosul, logo depois do caso de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) em e-mails e telecomunicações no País. Ali, o Brasil recebeu solidariedade de Argentina, Uruguai e Venezuela. Agora, o governo quer levar o tema à União das Nações Sul-americanas (Unasul), à Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e aos Brics (grupo composto, além do Brasil, por Rússia, Índia, China e África do Sul) na busca de apoio para uma proposta formal. Apesar da proximidade regional, Celac e Unasul podem ter mais resistência do que Mercosul e mesmo Brics.

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