segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DILEMA PARA O JUIZ LORACI FLORES DE LIMA, QUE DARÁ SENTENÇA NO PROCESSO DA OPERAÇÃO RODIN: DECISÃO JUDICIAL QUE IMPEDIU FISCALIZAÇÃO NA EMISSÃO DE CARTEIRAS É RESPONSÁVEL PELO VIOLENTO INCREMENTO DOS DESASTRES NO TRÂNSITO GAÚCHO (2)

Veja a foto e leia esta informação, juiz federal Loraci Flores de Lima:
Uma carreta carregando gás natural veicular (GNV) tombou em Casca, no norte do Estado do Rio Grande do Sul, no km 47 da rodovia que liga Paraí a Casca (na ERS-324) por volta das 5h50min deste domingo. Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar, a Defesa Civil e a engenheira responsável pela carga já estiveram no local e identificaram que não houve vazamento do produto. Note bem, juiz Loraci Flores da Lima, uma carga dessa ordem (uma verdadeira bomba atômica, embora o gás natural veicular tenha ponto de explosão em volta de 800 graus centígrados) é carga especialissima e precisa de cuidados diferenciados para o seu transporte. É preciso ser acompanhada, por exemplo, de escolta e acompanhantes técnicos. Mas, a engenheira responsável só foi se apresentar depois no local. Onde ela estava? De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar, o motorista Odair Campanholo, 32 anos, perdeu o controle do veículo em uma curva e acabou no acostamento. Ora, doutro Loraci Flores de Lima, é evidente que o motorista estava despreparado para o transporte, tanto que tomou o veículo em uma curva. Ele foi encaminhado para o Hospital Santa Lúcia, em Casca, sem risco de morte. A carga da carreta começou a ser retirada com guindastes por volta das 15 horas.
Pois é, quando a político-policial Operação Rodin foi detonada, em novembro de 2007, a juíza federal Simone Barbisan Fortes (antecessora de Loraci Flores de Lima), que não vacilou em abandonar o processo, resultante de inquérito que investigou pessoas de maneira ilegal, conforme já decretou o Supremo Tribunal Federal (tudo sob acompanhamento e ordens dela), decretou imediatamente ordem judicial para que fosse rompido o contrato do Detran com a empresa Pensant, que fazia a fiscalização da aplicação dos exames de carteiras de motorista, entre outras atividades. Sem qualquer controle, mais de um milhão de carteiras foram expedidas para pessoas absolutamente despreparadas para assumir o volante de um veículo. O Rio Grande do Sul virou uma farra para o cartel dos CFCs (centros de formação de condutores), que faturam 1 bilhão de reais (sem qualquer licitação). O resultado, previsível, salta aos olhos nas ruas e estradas do Rio Grande do Sul, todos os dias do ano. O trânsito gaúcho causa perdas equivalentes a duas boates Kiss todas as semanas do ano.

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